sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Psicologia Comportamental

                       Não é possível definir o quão lobo um cão pode ser, nem a proximidade que pode ter com o humano. As características de um cão ficam em uma linha tênue entre sua espécie de origem e aquela com quem tem tido experiência e convivência há milhares de anos: os homens. Isso, as vezes, gera certa confusão na forma como esses animais vem sendo tratados na atual sociedade. Em um determinado nível, eles parecem estar ficando mais parecidos com os humanos, com interesses mais próximos, uma capacidade de comunicação mais clara e laços afetivos mais intensos.

Os cães são apreciados e amados exatamente pelas características próprias de sua espécie que são mutáveis a ponto de serem inseridas no contexto familiar humano. Mas, obviamente, há um limite nesse processo de aproximação que caso não seja compreendido e respeitado pelo homem, pode resultar no comprometimento da parceria que foi estabelecida. Cães possuem um poder emocional capaz de suprir ou superar os momentos mais aversivos vividos pelo homem.

As configurações das relações entre essas duas espécies são infinitamente distintas devido a seus históricos particulares e as variáveis que as envolvem precisam ser avaliadas da mesma forma. É na abertura desta recentemente reconhecida questão familiar que a Psicologia Comportamental tem grande contribuição. A partir da análise do ambiente, dos comportamentos e dos vínculos que circunscrevem o funcionamento de uma família, é possível a aplicação de muitos termos da Análise Comportamental desde agentes reforçadores até a presença de auto- regras que permeiam o relacionamento. Torna-se possível, então, o auxílio à mudança para o estabelecimento de um laço afetivo de convivência mais saudável, prazerosa e igualitária para todos os animais envolvidos.

Não há regras universais no relacionamento entre um homem e um cão, assim como não há entre dois homens. Existem comportamentos que são funcionais ou não quando em determinados contextos e expressados por indivíduos específicos.

Fonte: http://www.comportamentocanino.net Escrito por Tatiana Nassif

O que precisamos é respeitar os cães e entender suas necessidades, assim teremos um convívio equilibrado, cada um tem sua maneira de convívio, o que importa é que seja saudável e não fuja do controle!
 

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