terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Problemas dermatológicos em cães

 
Se o pelo do seu amigão não anda bem, caindo ou com falhas, ele pode estar com algum problema de pele. Conheça as causas mais comuns.
Os principais problemas dermatológicos dos cães são as dermatites alérgicas, dermatites parasitárias (sarnas), as micoses superficiais e as piodermatites.
 
 
Alergias
Dentre as alergias, a mais frequente em nosso país é a alergia à picada de pulgas. Isto ocorre devido às condições climáticas favoráveis à procriação deste inseto, ocorrendo uma grande incidência desta alergia em meses mais quentes. Atualmente, existem várias maneiras de controlar esse problema, desde "anticoncepcionais para pulgas", dados ao cão e ao gato por via oral, até inseticidas dotados de prolongada ação residual.
A atopia, alergia desencadeada por inalantes (ácaros, bolores e pólen) é o segundo tipo mais frequente de alergia em cães, e pode ser diagnosticada através de exame de sangue específico. Em terceiro lugar situa-se a alergia alimentar, sendo os alimentos de origem proteica (carne bovina e frango) os principais envolvidos.
Deve-se lembrar que a maioria das rações comerciais são constituídas basicamente por esses ingredientes, não estando, portanto, excluídas como potenciais causadoras de alergia alimentar.

Sarnas
Existem 2 tipos: a escabiose, transmissível a outros animais e ao homem, e a sarna negra ou demodécica, transmitida apenas da mãe para os filhotes nas primeiras horas de vida. Esta última causa lesões geralmente mais graves do que aquelas desencadeadas pela escabiose, e pode ser controlada, mas não curada totalmente.
Portanto, fêmeas que apresentam ou apresentaram quando filhotes a sarna negra, não devem procriar a fim de evitar-se maior disseminação desta doença. Curiosamente, a escabiose felina pode ser transmitida ao cão e vice-versa, e ambas (felina e canina) podem ser transmitidas ao homem.

Micoses
As micoses superficiais são mais frequentes em cães e gatos jovens (menores de 1 ano de idade) e são adquiridas através do contato com a terra, fômites contaminados (pentes, toalhas, tapetes...) e com outros animais. Estas também são potencialmente transmissíveis ao homem.

Piodermites (infecções bacterianas da pele)
Podem aparecer como consequência de qualquer uma das doenças acima citadas, sendo portanto, extremamente frequentes. Muitas vezes são confundidas com micoses ou alergias pelo clínico geral não especialista, pois assumem aspectos diversos e variados, assemelhando-se a outras dermatites. Além de diagnosticar e tratar a piodermite, é fundamental que se investigue as suas causas a fim de se evitar que ela reapareça.

Problemas hormonais
Diabetes mellitus, hipotireoidismo (diminuição da atividade das glândulas tireoides) e hiperadrenocorticismo (aumento da atividade das glândulas adrenais), podem levar a piodermites crônicas e recidivantes (que melhoram e depois reaparecem), além de causar queda do pelame e alteração na cor da pele e do pelo, podendo ainda estar acompanhadas de obesidade.

A melhor forma de prevenir a maioria dos problemas de pele dos cães se dá através da escovação diária do pelo e de banhos cuja frequência ideal (semanal, quinzenal ou mensal) depende do tipo de pelagem, das condições climáticas e de manejo nas quais o animal é criado. Já os gatos, extremamente asseados, dispensam os banhos frequentes, exceto quando apresentam dermatites, a exemplo da sarna, da micose e das piodermites.


Problemas de pele em cães e gatos
0 termo dermatose é usado genericamente para descrever problemas relacionados às alterações da pele e pelagem. 0 diagnóstico preciso, ou seja, o conhecimento da causa de uma dermatose, é fundamental para a indicação do tratamento correto e, como consequência, o sucesso da cura.

Resumidamente, podemos destacar as seguintes DERMATOSES:
 
As relacionadas às carências nutricionais, como por exemplo a falta do mineral ZINCO, de vitaminas A, D, E, do Complexo B, Ácido Oleico e Linóleo.
Outras, devido a mudanças do Ph da pele e consequente baixa da resistência cutânea, muitas vezes causadas por banhos excessivos e com produtos inadequados.
As dermatites de contato, causadas pela exposição direta da pele com materiais de natureza variada, como os orgânicos (vegetais, urina...) e os sintéticos (produtos de limpeza à base de amoníaco, solventes, varsol, removedores, cresóis, fenóis, etc..), ou mesmo contato direto com material plástico das vasilhas, bebedouros, tapetes e carpetes, sintéticos, etc..
As de natureza psicossomáticas comuns em animais confinados e estressados.
Dermatites de contágio como as parasitárias, bacterianas, fúngicas e virais.
As decorrentes de problemas metabólicos como a uremia e diabetes.
As de etiologia (causa) mais complexas, geralmente hereditárias, como o pênfigo, Lupus, Ectiose, etc..
As relacionadas com deficiência imunológica como a Atopia canina, Demodicose, Estaphilococose, etc.
As de origem hormonal causadas pelos desequilíbrios hormonais relativos às disfunções ovarianas, testiculares, das glândulas adenais.

 
Métodos de diagnóstico:
Variam desde a observação clínica dos sintomas a exames laboratoriais altamente sofisticados. Podemos destacar os seguintes exames:
Raspados de pele/pelos com observação microscópica, meios de cultura para bactérias e fungos
Biópsia de pele para exame histopatológico
Teste da lâmpada de Wood (para fungos - micoses)
Teste intradérmico para diagnóstico alérgico (inocula-se várias substâncias para testar a sensibilidade do animal)
Rast test (teste de alergia usando-se uma amostra de sangue)
Exames de bioquímica do sangue

Devido a essa enorme complexidade, é fundamental a presença do profissional especializado e atualizado com as mais recentes descobertas científicas. Muitas vezes, recebo animais que já foram submetidos a vários tratamentos de maneira empírica (experimental), alguns altamente intoxicados devido a doses excessivas de medicamentos, especialmente antibióticos, corticoides e quimioterápicos. Nesses casos é necessário estabelecer um esquema de tratamento desintoxicante para, em seguida, iniciar o tratamento específico.
Gostaria de enfatizar o uso de imunoterapia (vacinas) nas dermatoses de caráter sistêmico. Apresenta o grande benefício de não ter efeitos colaterais nocivos ao organismo, visando o tratamento curativo, e não o sintomático.
Como exemplo, tenho obtido excelentes resultados no tratamento de dermatites de natureza alérgica com a utilização de vacina composta de alérgenos inalantes (obtido através de extrato concentrado purificado e padronizado por manipulação laboratorial de dezenas de materiais como: pólen, lã, pelo e pele de animais, gramíneas, insetos, fungos, leveduras, etc..) associada ao IGG Parvum (imunoestimulante). O animal recebe, semanalmente, uma dose progressiva da vacina, objetivando a formação de anticorpos pelo organismo e, consequentemente, aumentando a resistência orgânica. É um processo lento onde os primeiros sintomas poderão levar meses para aparecerem.
Com o passar do tempo, os resultados obtidos são cada vez mais positivos. Lentamente observamos o controle da doença ou até a cura definitiva.

Fonte: www.dermatopet.com.br www.webanimal.com.br
Cibele Nahas Mazzei (CRMV SP 6011)
M. V. Mestre em Dermatologia Veterinária pela USP
 
Roberto Migliano Monteleone   médico veterinário (CRMV SP 1833)

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Roer é preciso...

 
A grande queixa dos proprietários de filhotes é quanto ao hábito de seus animais roerem e, conseqüentemente, destruírem tudo o que vêem pela frente. Os cães adultos também adoram roer um bom osso, seja ele artificial (de couro) ou natural. Há cães que gostam de roer paredes... Mas qual o significado desse comportamento? Por que o cão rói tanto?
No caso de filhotes, os animais exploram seu novo mundo com a boca, o que não é diferente dos bebês humanos. Cheiram, lambem e engolem tudo o que lhes passa pela frente. Roer, além de ser uma brincadeira agradável para os animais, alivia o incômodo da troca de dentes, que começa a partir dos 3 meses e meio e vai até os 6 meses de idade. Nessa fase é importante ter cuidado com os cães novos, pois eles podem roer fios elétricos, o que causa sérias queimaduras na boca e língua, além do choque poder levar o animal a umaparada cardio-respiratória.
 
 
Roer vasos de jardim, pedras e paredes, nem sempre significa deficiências nutricionais causadas por verminoses. No entanto, sempre que o filhote ou mesmo o cão adulto tiver esse comportamento, é interessante realizar um exame de fezes do animal para tirar a dúvida.
Uma outra função bastante importante do ato de roer é a da limpeza dos dentes. A natureza, sempre muito sábia, improvisou uma escova de dentes natural para os animais. Assim, ao roer ossos e cartilagens, pelo atrito dos dentes com essas superfícies, os animais estão eliminando a placa bacteriana que forma o tártaro. Sim, animais também têm tártaro, e ele é o grande responsável pelo aparecimento de doenças periodontais, que causam a perda precoce dos dentes de cães e gatos.
Roendo ossos naturais, os animais também estão se abastecendo de minerais, principalmente de cálcio. Na natureza, os cães e lobos alimentavam-se apenas de carne, que é muito pobre desse mineral. Roendo os ossos da caça, essa necessidade era suprida. Hoje, com a facilidade das rações industrializadas, as necessidades de cálcio são todas supridas e o ato de roer, nos animais domésticos alimentados com ração, tem significado apenas de diversão e limpeza dentária.
Mas que tipo de ossos o animal pode roer? Existem os "ossos" sintéticos, feitos de couro de boi, e os ossos naturais. Os sintéticos têm formas variadas, e o animal os consome rapidamente. É contra-indicado apenas para cães que têm diarréias freqüentes por intolerância a esses produtos. Os ossos naturais podem ser dados, desde que GRANDES (joelho, fêmur ou canela) e COZIDOS. Do contrário, poderão causar perfurações intestinais e diarréia. Assim, jamais dê ossos de galinha para seu cão roer.
Roer é preciso, mas cuidado com o que o seu cão está roendo. 


Fonte: www.webanimal.com.br  Silvia C. Parisi - médica veterinária - (CRMV SP 5532)

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Latido de Cachorro - Principais causas do latido em excesso

Será que você sabe identificar o significado do latido de cachorro que pertence ao seu pet?

 

Cachorros latem – isso todos sabemos. Alguns latem mais, outros latem menos. O que muito de nós, humanos, não sabemos, é o que esses latidos significam. O latido de cachorro é a forma mais comum dos cachorros se expressarem e comunicarem. O latido para eles é como se fosse o nosso falar. Isso eles usam tanto entre si, como na comunicação entre eles (cães) e com nós (humanos).
O latido do cachorro pode ser uma coisa muito irritante para nós, humanos, ainda mais quando alguns cachorros tem o hábito de latir insistentemente. Alguns cachorros são bastante estressados, por inúmeras razões, e muitas vezes manifestam esse estresse latindo. O latido também é uma forma de nos alertar de perigos. Muitos cães de guarda avisam seus donos do perigo de um ladrão entrando na casa por meio de latidos.
O latido não precisa ser necessariamente sempre uma coisa ruim, desagradável ou sinal de algo não vai bem. Os cães também latem por motivos de alegria e felicidade. Quantos cachorros não começam a latir freneticamente quando veem que estamos pegando suas coleiras pra sair dar uma volta na rua? Ou então quando chega uma visita que eles gostam muito em casa? Do mesmo jeito que nós temos várias maneiras de falar e expressar o que sentimos, os cachorros também “falam” de várias maneiras.
 
latido-cachorro

Os cachorros latem por uma série de razões, listamos aqui alguns fatores que podem fazer o seu cachorro latir:

  • Quando você está de saída seu cachorro pode latir porque não quer ficar longe de você;
  • Ele viu ou ouviu o latido de outro cachorro e quer interagir com ele;
  • Ele quer brincar com você;
  • O cachorro pode estar ansioso, ou pode estar se sentindo sozinho;
  • Ele se assustou com alguma coisa que viu, ouviu ou sentiu;
  • Ele quer avisar que ouviu, viu ou farejou algo suspeito;
  • Ele quer chamar a sua atenção.

A maior parte dos problemas associados ao comportamento de cachorros diz respeito a cães que latem excessivamente. Para a maioria dos donos, o problema não é que o cachorro late, mas que ele late o tempo todo, por vários motivos e sem parar. Em diversos casos, o problema piora quando o dono tenta parar o latido, mas o cachorro interpreta o comportamento do humano como um incentivo para continuar. O problema comportamental de latido excessivo normalmente está associado ao comportamento do dono - a causa também pode ser melhor identificada através de uma análise feita por profissionais veterinários.
Normalmente cachorros que passam o dia todo do lado de fora de casa (ou a maior parte do tempo) tendem a latir mais do que os que ficam dentro de casa. O problema começa quando os pequenos e simples latidos aumentam para sessões de latidos que podem durar horas, e assim continuam porque não foi tomada uma atitude assim que esse problema começou. Desse jeito, o cachorro entende o próprio latido como um incentivo para ele latir cada vez mais.
Nesses casos, como por exemplo, se seu cachorro fica do lado de fora, no portão de casa e late para tudo e para todos, a solução é tirá-lo dessa parte da casa, assim ele não incomodará os outros e também não ficará mais estressado.
Uma outra dica que damos é não gritar com ele quando ele estiver latindo. Quando você grita com ele, você está o incentivando a latir mais. Aliás, essa é a melhor forma de incentivá-lo a latir mais! Para o cachorro, quando você grita, você reconhece e aprova o comportamento “latedor” dele. Ele pode até achar que você está latindo junto com ele, e assim ele nunca vai parar de latir, porque vai achar que vocês estão brincando juntos.
cachorro-latindo-excesso

O melhor jeito de fazer seu cachorro parar de latir

Fale com ele com uma voz grossa e firme, sem gritar e principalmente, sem usar violência, para ele parar de latir. O maior desafio vai ser não gritar com ele, senão sua bronca não vai surtir efeito. Não recompense ou distraia seu cachorro quando ele estiver latindo. Assim que ele aprender que ganha alguma coisa, seja um petisco, brinquedo ou comida, ele vai sempre ter esse comportamento de latir até conseguir o que ele quer.
Vamos usar um exemplo de um cachorro que late por medo: alguns donos dão petiscos e carinho como uma forma de acalmar o cão. No começo, o cachorro late por medo, mas rapidamente ele vai entender que esse tipo de comportamento medroso vai fazer com que ele sempre ganhe alguma coisa que ele gosta, seja carinho, sua atenção ou um petisco. Em casos mais graves, o cachorro pode desenvolver um medo crônico de tudo, já que (sem querer) você o está incentivando a se sentir assim.
Apesar de não ser tão evoluída e complexa quanto a nossa língua (dos seres humanos), o latido é uma forma dos cachorros se expressarem que serve para passar mensagens, das mais simples até nos avisar de perigos. Aliás, é comum que donos e pessoas que convivem muito com cães consigam diferenciar seu latido para diferentes situações e demandas do cão. Portanto, fique atento ao que seu cachorro quer ou ao que ele está tentando te dizer!
Às vezes o latido do cão é tão incômodo e constante que os vizinhos acabam criando atritos com o dono do animal, além do estresse causado na própria família que tem o pet. Para evitar ou diminuir esses problemas é possível adestrar o cão para que ele pare de latir tanto – lembre-se que o latido é uma forma de comunicação para ele, de forma que é natural que ele ainda lata, no entanto de maneira menos incômoda e frequente.
Para evitar o latido de cachorro segue algumas dicas que você pode tentar em casa:
  • Dê atenção ao seu cachorro, ele é um ser que precisa de atenção e que quer viver perto da sua família, quando ele passa muito tempo sozinho é comum que ele fique triste, deprimido e faça mais barulho;
  • Se a família passa muito tempo fora de casa por causa das obrigações é importante tornar seu cão o mais independente possível, evitando latidos excessivos;
  • Quando repreender seu cão por latir use sempre a mesma ordem, assim ele vai saber que do que se trata e vai te obedecer, dê uma ordem simples, como “calado!”, afinal um cão não vai entender comandos complexos;
  • Nunca bata em seu pet, o cão não entende que latir é errado e não deve ser maltratado por fazer algo que para ele é natural, o ato de violência só serve para deixá-lo mais assustado, agitado e confuso, além de colocar em risco a sua relação com ele;
  • Se necessário procure por algum especialista em adestramento que irá cuidar do problema de forma melhor;
  • Mantenha seu cão em atividade, brinque e o leve para caminhadas, assim ele fica cansado e se sente mais feliz, reduzindo os motivos para latidos;
latido-cachorro-poodle
  • O adestramento básico também pode ajudar, isso exige bastante atenção do seu cão e o torna mais comportado e calmo;
  • Ensine e preste atenção em outras formas de comunicação do seu cão, por exemplo, se o cão fica olhando fixamente para a maçaneta esperando que alguém abra a porta atenda seu pedido, assim o pet evita latir;
  • Repreenda seu cão no exato momento em que ele late e o recompense sempre que ele não latir em situações que latiria, assim ele sabe que não deve latir como de costume;
  • Lembre-se que estudar por qual motivo seu cão está latindo é essencial, ele pode estar doente ou com dor, o local onde ele fica preso pode não ser o adequado e o deixa agitado demais, etc. O comportamento da família também é importante, conflitos constantes ou pessoas agitadas demais fazem com que seu cãozinho absorva essa energia.
Existe no mercado uma coleira anti latido, saiba que essa não é a melhor forma de resolver o problema com seu cão. Ela funciona de forma que cause alguma situação desconfortável ao animal quando ele late, como pequenos choques, alguns barulhos ou odor desagradável, no entanto não funciona com todo cão e só deve ser usada em associação com alguma outra técnica, além de sempre supervisionada por um médico veterinário.

Síndrome da Ansiedade da Separação (SAS)
O cão que late e uiva muito, principalmente quando fica frequentemente sozinho, pode apresentar a Síndrome da Ansiedade da Separação. Esse distúrbio comportamento ocorre em cães que passam muito tempo sozinhos e longe da sua figura de apego, gerando comportamentos destrutivos, latidos excessivos, entre outros hábitos.
latido-cachorro-lobo
Talvez você seja dono de um cãozinho com a síndrome e quando chega escuta reclamações dos vizinhos sobre latidos, choros e uivos, encontre sua casa revirada e seja perseguido pelo seu pet pela casa quando se encontra nela. Esse comportamento é péssimo para o dono e para o cão.
Alguns especialistas acreditam que humanizar demais o cachorro ajuda a causar a síndrome, ou seja, tratar o cão como um ser humano faz com que ele crie hábitos como latir demais. Esse tratamento faz com que o pet crie expectativas e ansiedades que não condizem com suas necessidades ou posição.
Lembre-se que um cão não consegue entender conceitos que para humanos são simples. Se um cão sente medo, se comporta mal ou tem qualquer atitude errada é consolado, recebe carinho ou é premiado de qualquer forma, ele vai entender que essa é a atitude esperada para ele e passa a se comportar assim. Dessa forma, muitas vezes é o dono que causa o comportamento de latir exageradamente em seu cão.
Entenda um pouco mais sobre latidos no vídeo do Alexandre Rossi que segue abaixo:
http://www.youtube.com/watch?v=ryE_fx7hRHc

Fonte: http://www.cachorrogato.com.br

Disfunção cognitiva e cães senis

 

Mais e mais donos de animais estão percebendo um “problema de comportamento” em seus cães idosos que afeta caninos da mesma forma que a doença de Alzheimer afeta os seres humanos. Esta síndrome tem sido chamado “Disfunção Cognitiva Canina (CCD)” ou “Síndrome da Disfunção Cognitiva (CDS)”. Estudos recentes tem mostrado que muitos cães idosos com problemas de comportamento geriátricos tem lesões no cérebro semelhantes às que os médicos veem em pacientes de Alzheimer.


Os sintomas de disfunção cognitiva canina


De acordo com a Pfizer Farmacêutica, 62% dos cães que têm 10 anos de idade e mais velhos vão experimentar pelo menos alguns dos seguintes sintomas, o que pode indicar disfunção cognitiva canina:

> Confusão ou desorientação. O cão pode se perder em seu próprio quintal, ou ficar preso em cantos ou atrás de móveis.
> Acordado toda a noite, ou uma mudança nos padrões de sono.
> Perda das habilidades de treinamento. Um cão anteriormente treinado pode não se lembrar de sinalizar para ir lá fora e pode urinar ou defecar, onde ele normalmente não faria.
> Diminuição do nível de atividade.
> Diminuição da atenção ou olhando para o espaço.
> Não reconhecer os amigos ou familiares.

Outros sinais de disfunção cognitiva podem incluir:

> Ansiedade e irritabilidade aumentada
> Aumento da vocalização
> Apatia
> Diminuição da capacidade de executar determinadas tarefas (por exemplo, truques) ou responder a comandos


Diagnóstico


Para fazer um diagnóstico de CCD, outras causas do problema de comportamento precisa ser descartada. Por exemplo, diminuição da atividade pode ser devida a uma condição artrítica avanço; desatenção pode ser o resultado de visão ou perda de audição. Um cão que mostra sinais de disfunção cognitiva devem receber um exame físico completo, ter testes laboratoriais adequados e, possivelmente, exames especializados, como um ECG.


Tratamento


Se o seu veterinário determinou que seu cão tem CCD, um tratamento para esta doença provavelmente será recomendado. Uma droga chamada “selegilina” ou L – Deprenil, (marca Anipryl), embora não seja uma cura, mostrou aliviar alguns dos sintomas de CCD. Se o cão responder, ele terá de ser tratado diariamente para o resto de sua vida. Tal como acontece com todos os medicamentos, há efeitos colaterais e cães com certas condições não devem ser administrados com Anipryl. Por exemplo, se seu cão está em Mitaban para parasitas externos, Anipryl é contraindicado. Outras técnicas de gestão pode incluir o uso de antioxidantes ou dietas para cães idosos. Além disso, cães com CCD devem continuar a receber o exercício regular e brincar. Se a resposta à selegilina é inadequada ou o cão é incapaz de tomar selegilina por outras razões médicas, existem outros medicamentos e suplementos que podem fornecer algum benefício.


Se o seu cão mais velho está com problemas de comportamento, fale com o seu veterinário. Pode haver várias maneiras de ajudar seu animal de estimação tem uma vida mais feliz e saudável em seu último período de vida.


Fonte: http://tudosobrecachorros.com.br

Compulsão por coçar, lamber e mastigar


Você está enlouquecendo de tanto ouvir seu cão coçar as orelhas a noite toda? Seu cão já ficou lambendo a pata sem parar? Sua alegria acaba ao ver seu cão mordendo o próprio rabo? Se você acha que fica desconfortável, imagine como seu cão se sente.

As compulsões para coçar, lamber e mastigar são bem comuns em cães e tem uma variedade de causas. Elas também podem ser prejudiciais. Um dos primeiros sinais é que seu cão tem um problema de “mancha vermelha” — uma área vermelha, úmida, irritada que surge do persistente mastigar e lamber. Apesar das manchas vermelhas, ou “dermatite úmida aguda”, poderem ocorrer em qualquer lugar do corpo do seu cão, elas são mais frequentes na cabeça, peito ou quadris. Como os cães ficam incessantemente coçando, lambendo ou mordendo uma área irritada, as manchas podem ficar maiores e virar feridas rapidamente.

Razões porque os cães coçam, lambem ou mordem compulsivamente


lamber a pataOs cães coçam, lambem ou mordem por uma grande variedade de razões, que vão de alergias, tédio até infestação de parasitas:

Alergias. Quando a coceira do cão sai do controle, frequentemente é resultado de alergias a comida ou agentes ambientais, incluindo mofo e pólen. Cães também desenvolvem uma irritação na pele chamada dermatite de contato quando convivem com substâncias como pesticidas ou sabão.

Tédio ou ansiedade. Assim como pessoas ansiosas podem roer as unhas ou torcer os cabelos, os cães podem ter respostas físicas para distúrbios psicológicos também. Na verdade, alguns cães desenvolvem uma doença semelhante ao transtorno obsessivo compulsivo humano. Ele pode se manifestar como coceiras, lambidas ou mordidas que podem causar danos graves.

Pele seca. Uma variedade de fatores, incluindo tempo frio e deficiências de ácidos graxos, podem ressecar a pele do cachorro. Seu cão pode reagir ao desconforto coçando ou lambendo a pele e o pelo.

Desequilíbrios hormonais. Se o corpo do seu cão não estiver produzindo hormônios da tiróide suficientes ou eliminando muito cortisol, infecções de pele podem ocorrer. Você pode notar manchas pequenas e vermelhas e seu cão pode coçar ou lamber como se estivesse incomodado por alergias.

Dor. Ao tentar determinar por que seu cão está lambendo ou mordendo excessivamente, considere a possibilidade de que algo esteja causando desconforto físico. Por exemplo, se você reparar que seu cão morde a pata repetidamente, ele pode ter um espinho ou um pedaço de pedra preso na pata. Morder ou lamber compulsivamente pode ser também uma reação a problemas ortopédicos, incluindo dor nas costas e displasia do quadril.

Parasitas. Entre as causas mais comuns para a compulsão de lamber, morder ou coçar,estão pulgas , carrapatos, e ácaros. Embora os carrapatos costumem ser visíveis a olho nu, as pulgas só são visíveis se houver grande infestação e os ácaros são microscópicos. Assim, não conclua que seu cão não sofre de parasitas só porque não pode vê-los.

*Alguns cães tem alergias no verão, por ser muito quente, desenvolvem uma alergia parecida com ceborréia, e ao se coçarem acabam virando pequenas feridas, e podem se espalhar pelo corpo todo.

Tratamento para a compulsão para coçar, lamber e mastigar


Por haver muitas razões para a compulsão do cão, verifique antes com o veterinário assim que reparar no problema. O veterinário vai ajudar a descobrir a causa do comportamento e determinar o melhor plano de tratamento. Dependendo da causa, o tratamento pode incluir:

Eliminação de parasitas. Há uma variedade de produtos para pulgas e carrapatos que seu veterinário pode recomendar. Além disso, se os problemas do seu cão são causados por pulgas, certifique-se de lavar a cama do seu cão e limpar tapetes e estofados regularmente para reduzir a tendência a reinfestação. Você também vai precisar tratar os outros animais da casa.

Mudança alimentar. Se alergias alimentares estão causando coceiras no seu cão, a eliminação de alimentos desencadeantes (como carne ou trigo) pode fazer uma enorme diferença. Seu veterinário irá recomendar uma dieta especial se parecer que este é o caso. A adição de suplementos de ácidos graxos na alimentação diária de seu cão pode ajudar a resolver problemas de pele seca e manter os pelos saudáveis.

Uso de medicações. Seu veterinário pode receitar medicações para tratar problemas de fundo contribuindo para a coceira persistente do cachorro. Além disso, o veterinário pode recomendar o uso de antibióticos, esteróides, ou produtos anti-coceira para tratar manchas existentes ou infecções da pele.

Prevenindo o comportamento. Comportamentos compulsivos podem causar sérios danos e afetar a qualidade de vida do seu cão, por isso é importante fazer o possível para impedi-lo de morder, lamber e coçar demais. Algumas ideias incluem o uso de sprays amargos para desencorajá-lo de lamber, coleiras especiais para impedir o acesso as manchas vermelhas, ou mantê-lo por perto quando você estiver em casa.

Lidando com ansiedade ou tédio. Em alguns casos, a compulsão se desenvolve como reação ao medo, stress ou estímulos inadequados. Para reduzir essa tendência, certifique-se de que ele receba bastante exercício, atenção e amor. Também pode ser útil treinar o cachorro para mastigar brinquedos e ossos para aliviar o stress como substituição ao comportamento compulsivo.

Fonte: http://tudosobrecachorros.com.br/

Psicologia Comportamental

                       Não é possível definir o quão lobo um cão pode ser, nem a proximidade que pode ter com o humano. As características de um cão ficam em uma linha tênue entre sua espécie de origem e aquela com quem tem tido experiência e convivência há milhares de anos: os homens. Isso, as vezes, gera certa confusão na forma como esses animais vem sendo tratados na atual sociedade. Em um determinado nível, eles parecem estar ficando mais parecidos com os humanos, com interesses mais próximos, uma capacidade de comunicação mais clara e laços afetivos mais intensos.

Os cães são apreciados e amados exatamente pelas características próprias de sua espécie que são mutáveis a ponto de serem inseridas no contexto familiar humano. Mas, obviamente, há um limite nesse processo de aproximação que caso não seja compreendido e respeitado pelo homem, pode resultar no comprometimento da parceria que foi estabelecida. Cães possuem um poder emocional capaz de suprir ou superar os momentos mais aversivos vividos pelo homem.

As configurações das relações entre essas duas espécies são infinitamente distintas devido a seus históricos particulares e as variáveis que as envolvem precisam ser avaliadas da mesma forma. É na abertura desta recentemente reconhecida questão familiar que a Psicologia Comportamental tem grande contribuição. A partir da análise do ambiente, dos comportamentos e dos vínculos que circunscrevem o funcionamento de uma família, é possível a aplicação de muitos termos da Análise Comportamental desde agentes reforçadores até a presença de auto- regras que permeiam o relacionamento. Torna-se possível, então, o auxílio à mudança para o estabelecimento de um laço afetivo de convivência mais saudável, prazerosa e igualitária para todos os animais envolvidos.

Não há regras universais no relacionamento entre um homem e um cão, assim como não há entre dois homens. Existem comportamentos que são funcionais ou não quando em determinados contextos e expressados por indivíduos específicos.

Fonte: http://www.comportamentocanino.net Escrito por Tatiana Nassif

O que precisamos é respeitar os cães e entender suas necessidades, assim teremos um convívio equilibrado, cada um tem sua maneira de convívio, o que importa é que seja saudável e não fuja do controle!
 

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Papillon - Informações gerais

 

Informações gerais

Papillon (Spaniel Anão Continental, Épagneul Naim Continental, Phalén).

TAMANHO
Macho: Até 28 cm.
Fêmea: Até 28 cm.
PESO
Macho: De 1,5 a 2,5 kg. De 2,5 a 4,5 kg.
Fêmea: De 1,5 a 2,5 kg. De 2,5 a 5 kg.
 
 
PERFIL
Cão elegante de linhas puras, ele tem andadura nobre e refinada.
TEMPERAMENTO
Brincalhão e dócil. SINAIS PARTICULARES: Sua pequena cabeça fina e expressiva e a bela cauda em penacho,
Vivo, alegre, afetuoso e muito sensível, o Spaniel Anão Continental é um companheiro divertido, muito limpo e dono de saúde robusta. Muito apegado aos donos, ele gosta de receber carinho. Quando necessário, sabe ser um bom cão caçador de ratos e coelhos. Equilibrado e obediente, é fácil de ser adestrado, com a condição de que o dono faça isso com suavidade. Esse pequeno cão de companhia por excelência é também bom guardião. A pelagem, sem capa, é abundante, brilhante, ondulada (mas sem cachos), com o pelo implantado achatado e bastante fino. Este curto na face, no focinho, na frente dos membros e debaixo do jarrete, e de comprimento médio no corpo. O pelo forma um colar ao redor do pescoço, um culote atrás das coxas e franjas nas orelhas. Todas as cores de pelagem sobre fundo branco são admitidas, mas este deve dominar no corpo e nos membros.

Características do Papillon

  • Nível de energia : Alto
  • Exercício : Pouco
  • Brincalhão : Muito brincalhão
  • Nível de afeição : Muito apegado
  • Amigável com outros cachorros :
  • Amigável com outros animais de estimação :
  • Amigável com estranhos :
  • Fácil de Treinar : Difícil
  • Cão de Guarda : Sim
  • Habilidade de proteção : Não muito protetor
  • Cuidados com a aparência : Moderado
  • Tolerância ao frio : Baixa tolerância
  • Tolerância ao calor : Média tolerância

Saúde

O ativo Papillon precisa de estimulação mental. Essa não é o tipo de raça que pode viver fora de casa. Sua longa pelagem precisa de escovação 2 vezes por semana. Expectativa de vida: 12 a 15 anos.

Origem

Encontram-se as origens desse Spaniel já no século XIV, nas Flanders. Nos séculos XVI e XVII, esse pequeno cão de orelhas trêmulas como asas de borboleta era hóspede familiar das cortes reais e dos salões da aristocracia. Esta raça se desenvolveu na França e na Bélgica, como cão de colo da nobreza. Rembrandt, Rubens, Velásquez e Clouet o fizeram figurar em suas obras. A variedade "Mariposa" é mais antiga que a variedade "Borboleta", que apareceu em fins do século XIX.
 

Bassê Hound | Basset Hound - Informações gerais

Informações gerais

Bassê Hound (Basset Hound)

TAMANHO
Macho: De 33 a 38 cm.
Fêmea: De 33 a 38 cm.
PESO
Macho: De 25 a 30 kg.
Fêmea: De 25 a 30 kg.
PERFIL
O mais pesado de todos os Bassês se caracteriza por ter orelhas muito compridas e fisionomia bastante simpática.
TEMPERAMENTO
Sociável e muito afetuoso.
 
O Bassê Hound caça com o nariz. Sua voz é profunda e melodiosa. Capaz de grande resistência ao caçar, esse bom sabujo tenaz persegue principalmente lebre, cabrito-montês, coelho e javali. Teimoso, ele deve ser adestrado com autoridade. Esse cão se adapta muito bem à vida familiar, mas, em razão de seu instinto gregário muito desenvolvido, não pode ficar sozinho em um apartamento. Por isso, precisa de companhia e de longos passeios diários. É um companheiro afetuoso e doce, muito gentil com crianças. Nunca se mostra agressivo nem receoso.

Características do Bassê Hound | Basset Hound

  • Nível de energia : Baixo
  • Exercício : Pouco
  • Brincalhão : Não muito brincalhão
  • Nível de afeição : Moderado
  • Amigável com outros cachorros : Amigável
  • Amigável com outros animais de estimação : Amigável
  • Amigável com estranhos : Amigável
  • Fácil de Treinar : Moderado
  • Cão de Guarda : Sim
  • Habilidade de proteção : Não muito protetor
  • Cuidados com a aparência : Pouco
  • Tolerância ao frio : Média tolerância
  • Tolerância ao calor : Média tolerância

Saúde

O Bassê precisa de exercícios diários. É um cachorro que se dá melhor ficando dentro de casa e tendo acesso ao quintal quando quiser. Cuidados com a pelagem são mínimos, mas o rosto precisa de limpeza ao redor da boca e das ruguinhas. Os Bassês têm a tendência de babar. NOTA: Essa raça possui predisposição para a obesidade, problema esse que contribui em complicações com os discos vertebrais. Expectativa de vida: 8 a 12 anos.

Origem

Esse sabujo é oriundo de um cruzamento de Bassês Fraceses (da Normandia, de Artois e das Ardenas). Parece que ele já existiu na Inglaterra do século XVI, pois Shakespeare faz dele uma descrição surpreendentemente precisa em O Sonho de uma Noite de Verão : " [...] meus sabujos de pesadas barbelas e de cor areia, com sua cabeça pendente que colhe o orvalho da manhã, seus joelhos tortos e seu ventre rasante, lentos na busca, mas sempre iguais na voz, que ressoa como sinos". Cruzado com o Cão de São Humberto (Bloodhound), o Bassê Hound adquiriu na Grã-Bretanha suas características atuais: crânio abobadado, pele frouxa e lábios (beiçada) caídos. Mas foram os americanos que desenvolveram a raça e a fizeram virar moda. Os primeiros Bassê Hounds, importados dos Estados Unidos no fim do século XIX, tornaram-se, por causa da seleção americana, os mais famosos cães de luxo e de exposição.
 

Beagle - Informações gerais

Informações gerais

Beagle

TAMANHO
Macho: De 33 a 40 cm.
Fêmea: De 33 a 40 cm.
PESO
Macho: Por volta de 17 kg.
Fêmea: Por volta de 17 kg.
PERFIL
Bem estruturado e atarracado, o Beagle é harmonioso, bem equilibrado e esperto. Passa a impressão de força e energia.
TEMPERAMENTO
Esperto e inteligente.
 
Cães energéticos, determinados e capazes, de grande velocidade, os Beagles são excelentes auxiliares na caça da lebre, na caça a tiro do cabrito-montês, do javali e da raposa. Como os latidos melodiosos de uma matilha de Beagles são a impressão de um coral, os ingleses os apelidaram de "Singing Beagles". Esses caçadores de faro sutil são também companheiros encantadores, muito doces com crianças. Alegres, agradáveis e espertos, em geral não mostram agressividade nem reserva. O Beagle, que aceita bem ordens em geral, deve ser adestrado muito cedo. Na cidade esse cão esperto deve poder se exercitar no mínimo duas vezes por dia. A pelagem, de pelo curto e denso, é de toda cor reconhecida para os sabujos, exceto a cor de fígado. A ponta da cauda é branca.

Características do Beagle

  • Nível de energia : Moderado
  • Exercício : Moderado
  • Brincalhão : Moderado
  • Nível de afeição : Muito apegado
  • Amigável com outros cachorros : Muito amigável
  • Amigável com outros animais de estimação : Muito amigável
  • Amigável com estranhos : Muito amigável
  • Fácil de Treinar : Fácil
  • Cão de Guarda : Sim
  • Habilidade de proteção : Não muito protetor
  • Cuidados com a aparência : Pouco
  • Tolerância ao frio : Média tolerância
  • Tolerância ao calor : Média tolerância

Saúde

O Beagle precisa de exercícios diários. Pode viver fora de casa em climas temperados, portanto que tenha um abrigo confortável e quente. É um cachorro social, por isso precisa de companhia canina ou humana. Se dá melhor quando permitido viver em casa, dividindo tempo entre dentro e o quintal. Expectativa de vida: 12 a 15 anos.

Origem

Essa raça inglesa de sabujos é bastante antiga. A partir do século XV, ela passou a ser muito apreciada na Grã-Bretanha, e particularmente honrada no reino de Elizabeth I. No século XVII, os grands veneurs (altos oficiais reais encarregados da caça, os menteiros-mores) ingleses cruzaram Beagles e Harriers, para atender às necessidades da caça a cavalo, mas acabaram por preferir estes últimos. No século XVIII, eles apareceram em poesias publicadas por um poeta de nome escocês, Ossian. Os Beagles se tornaram os cães de pequena montaria mais utilizados e mais procurados. São também muito populares nos Estados Unidos, onde são principalmente utilizados para a caça ao guaxinim e à raposa.
 

Boiadeiro Bernês - Informações gerais

Informações gerais

Boiadeiro Bernês (Berner Sennenhund)

TAMANHO
Macho: De 66 a 68 cm.
Fêmea: De 60 a 63 cm.
PESO
Macho: De 35 a 40 kg.
Fêmea: De 35 a 40 kg.
PERFIL
Cão de tamanho superior à média, de fisionomia simpática e de esplêndida pelagem tricolor.
TEMPERAMENTO
Dócil, sociável e muito afetuoso.
O Boiadeiro Bernês permaneceu como um cão de talentos múltiplos. Excelente guia de grande rebanho nas médias montanhas, ele resiste às condições climáticas por vezes muito rudes, daquele ambiente. Desde sempre cão de guarda, ele anuncia a chegada de visitar por latidos medidos e dispersa a aproximação com seu porte impressionante. Não é mais utilizado como cão de carruagem, tarefa que desenvolveu durante décadas, com um comprometimento e uma regularidade exemplares. Todas a utilizações exigem da raça boa aptidão ao adestramento. Isso deve ser feito com firmeza, mas sem nenhuma brutalidade. A paciência e as marcas de afeto são muito mais eficazes. Cada vez mais apreciado como companheiro da família, esse boiadeiro seduz, pois como bom guardião ele continua sendo amável e fácil de ser abordado, mesmo por crianças, com as quais se mostra muito paciente. Um bom adestramento, iniciado em tenra idade, fará dele um excelente cão de companhia. Mas ele precisa de espaço e não deve, em hipótese nenhuma, viver fechado dentro de um apartamento, já que a solidão lhe é insuportável.

Características do Boiadeiro Bernês

  • Nível de energia : Pouca
  • Exercício : Pouco
  • Brincalhão : Não muito brincalhão
  • Nível de afeição : Moderado
  • Amigável com outros cachorros : Amigável
  • Amigável com outros animais de estimação : Muito amigável
  • Amigável com estranhos : Amigável
  • Fácil de Treinar : Difícil
  • Cão de Guarda : Moderado
  • Habilidade de proteção : Não muito protetor
  • Cuidados com a aparência : Moderado
  • Tolerância ao frio : Alta tolerância
  • Tolerância ao calor : Baixa tolerância

Saúde

O Boiadeiro Bernês adora passear no frio. Precisa de uma quantidade moderado de exercício diariamente. Precisa de bastante espaço para se esticar e por ser muito apegado à família, é melhor que viva dentro de casa com acesso ao quintal. A pelagem precisa de escovação uma vez por semana, mais frequentemente quando está perdendo pelo. A expectativa de vida do Boiadeiro Bernês é descrita na expressão suíça que diz: " Três anos um cachorro novo, três anos um bom cachorro, três anos um cachorro idoso. Qualquer coisa além disso é um presente de Deus": NOTA: Cuidado com ataques cardíacos. Expectativa de vida: 7 a 9 anos.

Origem

Os longínquos ancestrais do Boiadeiro Bernês são molossoides originários da Ásia, que as legiões romanas utilizaram como cães de combate. Certos exemplares, que ficaram no que viria a ser o território da Suíça, cruzaram com cães autóctones dedicados à guerra de rebanhos e de residências. No século XIX a afluência das raças estrangeiras quase comprometeu seu futuro e foi preciso alguns apaixonados pela raça para que o censo dos bons exemplares que restavam, feito por volta de 1900, permitisse um novo desenvolvimento da raça suíça. Nessa época, a região de Durrbach era o principal ambiente da criação, daí o nome de Durrbachler, primeiramente atribuído à raça e ainda utilizado nos dias de hoje.
 

Dúvidas frequentes

 
Onde meu cão pega tanta pulga?
Se o seu cão tiver poucas pulgas, ele pode estar sendo infestado durante os passeios na rua. Se a quantidade for muito grande, deve haver algum foco de pulgas na casa. O animal deve ser tratado com produtos anti-pulgas de duração prolongada e o ambiente deve ser dedetizado. As pulgas adoram carpetes, frestas de tacos e pilhas de jornais velhos para colocarem os seus ovos.

Pulgas de cachorro picam as pessoas também?
A pulga dos cães é diferente daquela que ataca os humanos. Como a temperatura do cachorro é maior que a nossa (37-38ºC), a pulga prefere o sangue mais "quentinho". Porém, quando o cão e o ambiente estão altamente infestados, a pulga de cachorro ataca o homem também.
O cão e o ambiente devem ser tratados. Cães com altas infestações de pulgas podem adquirir vermes e se tornarem anêmicos.

Por que a boca dele cheira tão mal?
Na maioria dos casos, a causa é o tártaro que se acumula nos dentes dos cães, principalmente naqueles de mais idade. Problemas digestivos podem causar halitose (hálito ruim ). No caso de tártaro, este deve ser removido pelo veterinário, periodicamente. Quando não removido, além do mal hálito, o animal corre o risco de perda precoce dos dentes.

Por que o meu cachorro solta tanto pêlo?
Se não houver falhas na pelagem, ele pode estar passando por uma troca de pêlo que ocorre nas mudanças de estações, 2 vezes por ano. Caso haja falhas, o veterinário deve ser consultado. Sarnas, micoses, doenças nutricionais, alterações hormonais e outras, podem estar envolvidos. Escovar os cães todos os dias ajudará a troca da pelagem e irá conferir ao animal um pêlo mais saudável e brilhante.
 
Como ensinar o filhote a fazer xixi no lugar certo?
O animal deve ser condicionado a isto. Deve ser estimulado pelo dono a fazer num local específico e sempre que ele fizer certo, ele deve ser acariciado e recompensado, para que ele associei o feito a uma coisa boa e que sempre que ele fizer neste local o dono ficará feliz.

O que é o verme do coração dos cachorros?
É um verme (Dirofilária) transmitido pela picada de mosquitos infectados. Existem regiões (litoral do Brasil e outras) em que a doença existe, e os cães devem ser medicados mensalmente com vermífugo específico, sob orientação veterinária. Caso a prevenção não seja feita, o verme se desenvolve dentro do coração do animal, causando doenças cardíacas que podem levá-lo à morte.

Por que os cães se assustam tanto com trovões?
Os cães possuem uma grande capacidade auditiva, e o ruído de um trovão, tiro ou rojão, será ouvido por eles com uma intensidade 4 vezes maior do que nós, humanos. Isto fará com que o animal fique muito perturbado. Os cães ouvem o barulho dos trovões à distância, antes mesmo da tempestade, que está longe, chegar. Dica: coloque algodão no ouvido dos cães em dias de tempestade.

Posso dar leite para o cachorro?
Sim, desde que ele não apresente diarréia. O cão é intolerante à lactose do leite de vaca , mas muitos tomam o leite sem problemas. O leite pode ser integral, pois a quantidade de gordura do leite da cadela é muito maior, ou seja, em termos de gordura, o leite de vaca é "fraco" para os cães. Como foi dito, se ele tiver diarréia, isto será por intolerância à lactose e não devido ao teor de gordura do leite. Cães adultos alimentados com ração não necessitam de leite na dieta.

Posso dar ossos de galinha para ele comer?
Nem pensar. Lascas de ossos de galinha podem causas sérias perfurações intestinais. Se quiser, dê um osso natural, como joelho ou canela de boi bem cozido. Ou então, ossos de couro à venda em pet shops.
 
Por que o cão roí paredes ou come terra?
Pode estar relacionado a deficiências de cálcio e ferro, respectivamente. É comum em filhotes não vermifugados ou que não recebem a quantidade de cálcio suficiente na dieta.

Com que idade posso cruzar o meu cão?
Se for cadela, a partir do segundo ou terceiro cio. Os machos devem iniciar a vida reprodutiva a partir de um ano. Antes disso, ele pode acasalar, mas sem a certeza de fertilização da fêmea.

É verdade que o cachorro tem um osso no pênis?
Sim, o cão possui um pequeno osso em seu pênis. É muito perigoso tentar separar à força o macho da fêmea durante o acasalamento, quando os dois já estão na posição de "traseiro" um para o outro. Esse osso peniano pode sofrer uma fratura causando um grande inchaço e dor ao animal.
 
As cadelas também tem menopausa?
A menopausa, na espécie humana, é a fase em que a mulher pára de ter ciclos ovulatórios e, portanto, não há mais possibilidade de engravidar. Na cadela isso não ocorre, e fêmeas com idade avançada continuam a ter cios e podem ficar prenhas.
 
Como faço para o meu cão parar de destruir os móveis?
Primeiro descubra a causa. Nos filhotes é comum pela idade. No adulto, ele pode estar querendo chamar a atenção. Repreenda-o firmemente se pegá-lo na hora do delito. Existem produtos de gosto amargo ou cheiro desagradável para o cão à venda em pet shops. Esses produtos devem ser passados sobre os lugares que ele gosta de roer, para desestimulá-lo.

Os cães enxergam colorido ou em preto e branco?
Das cores básicas do espectro (amarelo, azul e vermelho) os cães, que têm visão dicromática, ao contrário do homem cuja visão é tricromática, distinguem bem o amarelo, o azul e o branco (somatória das cores) e o preto (ausência delas). Imagine que o cão, ao observar uma roseira, a enxergue em preto e branco, porquanto o verde ele reconhece como preto e o rosa como branco - fosse esta mesma roseira amarela com flores azuis ou azul com flores amarelas, ele a enxergaria com fidelidade de cores! É o que as evidências nos mostram sobre a visão dos cães e gatos. (Prof. J. L. Laus - Unesp)

Meu cão tem 8 meses e cruzou com a minha cadela de 7 anos. Será que ela pode engravidar?
Teoricamente, os machos são férteis a partir de 1 ano de idade, porém, não é raro acontecer de filhotes de pouco mais de 7 meses conseguirem fertilizar a fêmea. Portanto, há alguma chance de sua cadela ficar prenha. Se quiser evitar essa prenhez, leve-a ao veterinário o quanto antes e ele te orientará.

É possível um cachorro não desenvolver os testículos?
Sim, porém é algo muito raro. O mais comum de ocorrer é quando os testículos ficam retidos dentro da cavidade abdominal. É aí que eles se desenvolvem e depois descem para a bolsa escrotal (saquinhos). Esse deslocamento natural pode não acontecer e as pessoas terem a impressão de que os testículos não se desenvolveram. 

 
Será que meu cachorro é bipolar? Tem horas que me lambe e quer carinho, em outras rosna para mim. Essa "variação de humor" pode tratar-se apenas de dominância. O cão dominante não pede, exige carinho. E só aceita quando estiver disposto, do contrário, rosna e morde para mostrar aos "hierarquicamente inferiores" que ele é o líder e, naquele momento, não quer ser incomodado, e que a pessoa está " tomando muita liberdade" com ele. Assim funciona a hierarquia canina!

Como posso desinfetar um ambiente contaminado com vírus da parvovirose?
Animais doentes eliminam o vírus pelas fezes, urina e vômito. O ambiente fica contaminado e deve ser desinfetado com cloro (água sanitária), assim como as vasilhas utilizadas pelo animal. Cobertores e caminha devem ser descartados, se possível, queimados. Mesmo com essas medidas, não é garantido que o ambiente esteja 100% livre do vírus. É arriscado para cães sem vacina.


Porque os animais não podem receber vacina quando estão com febre?
Qualquer condição debilitante ou de estresse pode fazer com que o sistema imunológico não responda plenamente à vacinação. A febre significa que esse sistema está reagindo a algum estímulo negativo (vírus, bactéria ou inflamação) e ocupado em defender o organismo. Não é o momento ideal para aplicar a vacina.

Adquiri um filhote e ele morreu com uma virose. Desinfetei o ambiente, mas meu cão mais velho não está vacinado. E agora?
Não há o que fazer além de observar o cão adulto por 15 dias. Ao menor sinal de perda de apetite e vômito, leve-o ao veterinário. Se após 15 dias ele estiver bem, é sinal de que está livre da virose. Ele deve ser vacinado anualmente para não correr risco novamente. A vacina é a única forma de prevenção.


Tive um cão que morreu com a doença do carrapato (babesia). Comprei outro filhote, há risco dele pegar a doença? Ela é transmitida no ar?
A babesiose é uma doença transmitida exclusivamente pela picada de carrapatos infectados. Ela não fica no ambiente e nem é transmitida pelo ar. Para proteger o filhote, é preciso tratar o local contra os carrapatos. Ainda não existe uma vacina comprovada que proteja os animais dessa doença.

Minha cadela começou a brigar com a mais velha e urinar pela casa. Está marcando território?
Esse comportamento é comum em machos e incomum em fêmeas, mas não impossível de ocorrer. Primeiro, certifique-se que ela não está com infecção urinária que pode causar sintomas semelhantes. Converse com o veterinário para fazer um exame de urina. Se for apenas demarcação, é preciso castrá-la para tentar inibir esse comportamento.


Meu gato faz força para urinar e mia, mas não sai uma gota. Ele tem que tomar algum remédio diurético?É comum em gatos a obstrução da uretra causada por cálculos ou uma substância tampão. Seu gato não precisa de diuréticos, pois ele produz urina, mas não consegue eliminá-la. É preciso levá-lo ao veterinário com urgência para que a bexida seja esvaziada.

Fonte: www.webanimal.com.br escrito por Silvia C. Parisi médica veterinária - (CRMV SP 5532)

Guia de cuidados com cães

 
A seguir, algumas orientações básicas sobre os cuidados com os cães. Considere que existem variações na conduta dos veterinários, portanto, use esse guia apenas como base. O veterinário que trata seu cão e o conhece diretamente é quem melhor pode orientar sobre os cuidados com ele.
Alimentação
Filhotes a partir de 45 dias de idade: ração para filhotes certamente é a melhor opção. Existem muitos tipos (secas, semiúmidas ou úmidas), sabores (carne, frango, carneiro, fígado, etc.) e marcas no mercado. Na primeira consulta, o veterinário recomendará o tipo de ração que você deverá fornecer ao filhote. A quantidade de ração a ser dada varia com a raça e o peso do animal. Os fabricantes de ração, na própria embalagem do produto, fazem a recomendação da quantidade ideal.

Mesmo que o filhote rejeite a ração, insista. Não fique tentando oferecer outro tipo de alimento como carne e arroz, isso só vai piorar. Misture ração úmida, em latinha ou sachê, junto com a ração seca para torná-la mais atrativa.
Cães a partir de 1 ano de idade: ração para cães adultos: seca, úmida ou semi-úmida, 2 vezes ao dia. Você pode misturar ração seca com ração úmida, seguindo a proporção indicada pelo fabricante.
Dicas:   * os filhotes comem 3 a 4 vezes ao dia quando pequenos;* os filhotes passam a comer menos à medida que vão crescendo; assim, reduza o número de refeições gradativamente. O adulto (a partir de 1 ano) come 2 vezes ao dia;* a ração para adultos deve ser dada a partir de 1 ano de idade. O excesso de alimentação causará obesidade e inúmeros problemas ao animal;* restos de comida, doces, massas e tudo o que não for prescrito pelo veterinário deve ser evitado, mesmo que o cão goste ou queira comer. O cão que "pede" comida da mesa dos donos deve ser repreendido ou retirado do local das refeições familiares;* mudanças alimentares devem ser feitas gradativamente ou o animal poderá apresentardiarreia;
* cães de raças grandes devem ser alimentados 2 vezes ao dia quando adultos. Isto evita que ele coma grandes quantidades de alimento de uma vez e venha a ter uma
torção do estômago.

 
Cálcio e vitaminas
O filhote que não recebe uma alimentação balanceada necessita de complementação de cálcio e vitaminas no primeiro ano de vida, época de crescimento muito acelerado. A falta de cálcio nessa fase causará o raquitismo. No entanto, cães que se alimentam exclusivamente de ração balanceada, de boa qualidade, podem ter as necessidades de cálcio supridas, desde que se alimentem corretamente, na quantidade indicada pelo fabricante da ração.
De qualquer forma, o veterinário que acompanhará o crescimento do cão deverá analisar o caso, o tipo de alimentação e a necessidade de cálcio e vitaminas para o animal. 
 
Dentição
A troca de dentes se inicia com 3,5 meses de idade e termina aos 6 meses. O cão tem grande tendência a formar tártaro, o que provoca o mau-hálito e a perda precoce dos dentes permanentes. A cárie também ocorre em animais que recebem alimentos doces com frequência. Existem serviços odontológicos especializados para cuidar dos dentes do seu cão.
A higiene da boca do cão pode ser feita através de escovação. Existem escovas e pastas dentais para cães. A escovação deve ser feita 2 a 3 vezes por semana, no mínimo. Embora seja o método ideal, nem todos os cães aceitam e muitos donos não conseguem manter a frequência de escovação. A escova também pode ser substituída por um chumaço de algodão esfregado nos dentes do animal.
Pedaços de cenoura crua devem ser oferecidos entre as refeições para que o cão seja estimulado a roer, assim como ossos artificiais (couro) ou naturais (joelho de boi). O ato de roer é a escovação natural do cão, mas muitas vezes somente ela não impede o acúmulo de tártaro e o mau-hálito.  
 
Banhos
A partir de 45 dias de idade, com sabão de côco e xampu neutro não inseticida (anti pulgas). Existem shampoos para cada tipo de pelagem (clara, escura, 2 em 1), assim como shampoos antialérgicos e para tratamento dermatológico (exemplo: seborreia, micoses). Raças de pelagem longa podem fazer uso de condicionadores da linha para animais para desembaraçar a pelagem.
Caso o filhote tenha pulgas dar banhos com sabonete de enxofre. Nunca dê banhos contra pulgas utilizando produtos inseticidas em filhote com menos de 6 meses. Consulte seu veterinário quanto a tratamentos com produtos anti pulgas à venda em pet shops. Banhar o animal com água morna e colocar algodão nos ouvidos para evitar a entrada de água.  
 
Cuidados com a pelagem
Escovar diariamente o animal para a retirada de pelos mortos e poeira, e verificar a presença de parasitas (pulgas, carrapatos, etc.). Raças de pelagem longa recebem uma primeira tosa aos 3 ou 4 meses, e depois periodicamente (a cada 2 meses). Manter o pelo curto no verão para evitar pulgas.
 
Cios
As fêmeas entram no cio entre 8 meses a 1 ano de idade, variando com a raça e o tamanho do animal. O cio dura em torno de 15 dias e é acompanhado de um sangramento (de leve a moderado) e aumento perceptível da região genital. Algumas fêmeas não apresentam sangramento ("cio seco"). A castração é um método muito eficaz de controle de natalidade, quando o dono não pretende cruzar a cadela. Castrada, a cadela não tem mais cios e a castração.
O macho não tem cio e torna-se apto à reprodução a partir de 1 ano. Ele pode começar a ter manifestações sexuais a partir de 3 meses de idade, principalmente quando sentir o cheiro de uma fêmea no cio. A castração também é feita no macho para que ele para de demarcar território, urinando pela casa e não fuja atrás de fêmeas.
 
Vermifugação:
A mãe pode transmitir vermes aos filhotes, tanto pela placenta como pelo aleitamento. Vermifugar a fêmea antes do acasalamento é uma medida preventiva para que os filhotes nasçam livres de vermes. Todos os filhotes devem ser vermifugados no seguinte esquema:
- 30 dias de idade:
1a. dose de vermífugo
- 45 dias de idade:
2a. dose de vermífugo
- 60 dias de idade:
3a. dose de vermífugo
Recomenda-se exame de fezes logo que o animal chega para a pesquisa de protozoários. O veterinário irá prescrever o vermífugo para o seu cão. Animais adultos devem ser vermifugados com frequência, principalmente antes das vacinas anuais.
Existem áreas em que é comum o"verme do coração"(dirofilariose). Informe-se com o seu veterinário para iniciar um tratamento de prevenção da dirofilariose.
 
Vacinação
É, sem dúvida, o cuidado mais importante tanto para o filhote como para o cão adulto. Os animais devem ser imunizados antes de começarem a frequentar as ruas. Existem muitas doenças virais que podem acometer os cães e são causadoras de um grande número de mortes, principalmente nos filhotes.
Para ser vacinado, o animal deve estar saudável, sem febre ou diarreia, e previamente vermifugado. Se isso não for observado, pode ocorrer falha vacinal, ou seja, o organismo não responder plenamente à vacinação.
As vacinas que seu cão deve receber e intervalos entre as doses devem ficar a critério do veterinário que irá cuidar de seu animal. As vacinas múltipla (V8 ou V10) e anti rábica são obrigatórias em qualquer esquema de vacinação. Abaixo, um calendário para a vacinação de filhotes, com as vacinas existentes no mercado:
- 45 a 60 dias:1a. dose vacina múltipla*
1a. dose vacina contra Giardia
vacina contra a Tosse dos canis
- 21 dias após a 1a. dose:2a. dose vacina múltipla2a. dose vacina contra Giardia
- 21 dias após a 2a. dose: 3a. dose vacina múltipla
- a partir de 4 meses de idade:anti rábica
Este quadro mostra todas as vacinas disponíveis no mercado. Cabe ao veterinário decidir o melhor esquema para cada animal.
*cinomose, hepatite, parvovirose, 4 tipos de leptospirose, coronavirose, parainfluenza, laringotraqueíte.
Cães adultos que nunca foram vacinados ou filhotes que já passaram da época de vacinação devem receber 2 doses de vacina múltipla (intervalo de 21 dias entre elas) e 1 dose de vacina anti rábica . Isso também vale para cães de procedência desconhecida, quando não se tem conhecimento ou certeza sobre o histórico de vacinação.
Além dessas vacinas, existe a imunização contra a leishmaniose ou calazar, uma importante zoonose (doença que pode ser transmitida ao homem pelo animal). Essa vacina é aplicada em regiões onde a doença é comum e deve ser antecedida de exames para detectar se o cão já tem a doença.
Não se deve vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade, a menos que a cadela nunca tenha sido vacinada, pois as vacinas podem ser inativadas pelos anticorpos passados da mãe para a cria.
    
REFORÇO ANUAL DE TODAS AS VACINAS!
 
 
Fonte: www.webanimal.com.br escrito por: Silvia C. Parisimédica veterinária - (CRMV SP 5532)