sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Obesidade canina

Cuidado: você pode estar prejudicando a saúde do seu amigo

Os numerosos séculos de domesticação deram ao cão o privilégio de ser o mais cuidado dos animais domesticados pelo homem. Isto significa que pode desfrutar de bons pratos de comida, e também compartilhar os nossos maus hábitos e as manias da civilização. Ou seja, assim como os seres humanos, os cachorros também vem sofrendo com a obesidade. Mas diferente de nós, eles comem o que lhes é servido, o que significa que os responsáveis pela obesidade canina são os próprios humanos.

A imagem de um cachorro gordo como sinônimo de animal cheio de vida pertence ao passado; é necessário conhecer as consequências nocivas derivadas de um estado de excessiva gordura para não deixar que se produza, e menos ainda favorecer a obesidade, muitas vezes reflexo de um carinho mal entendido para com um animal de estimação. Muitos acham que um animal gordo é sinônimo de fofura. Outros enchem-nos de comida porque acham que comida é amor e que eles devem satisfazer todas as vontades do cão ou do gato. Mas esses hábitos não só diminui a qualidade de vida do animal, como está encurtando o tempo que ele ficará ao lado do dono, ou seja, sua vida será mais curta por conta de todos os problemas de saúde que a obesidade traz consigo.


30% dos cães sofrem desse problema

Aproximadamente um terço dos cães de estimação sofrem deste problema, que afeta mais as fêmeas que os machos e, segundo alguns, certas raças mais do que as outras. Os cachorros castrados também tendem a engordar mais que outros, por isso é muito importante que esses animais tenham a alimentação ainda mais vigiada.


Como saber se o meu cachorro está obeso?

A obesidade é mais “um acúmulo excessivo de gorduras do corpo” do que “excesso de peso”, pois este excesso pode-se verificar também por uma retenção de água ou devido a uma importante massa muscular. No entanto, a avaliação da gordura é relativamente subjetiva, deve-se levar em conta para esta análise o indivíduo, a raça ou a morfologia. A obesidade traduz-se fisicamente por uma certa deformação, devida aos depósitos de gorduras generalizadas ou localizadas em certas partes do corpo.

Para o diagnóstico, o veterinário fundamenta-se na apalpação do tecido adiposo que cobre o tórax: em estado normal, as costelas do cão são apenas discerníveis ao olhar, mais fáceis de apalpar. O zootécnico dispõe, para este tema, no seu arsenal de fórmulas, de uma equação de relação entre peso de um cão e seu perímetro torácico; ainda que de forma aproximada, esta fórmula (P=80 c³, onde P representa o peso em quilogramas e c o perímetro torácico, em metros) permite ter uma aproximação do grau de desvio relativamente a uma proporção normal. Finalmente, pode-se recorrer a tabelas de medidas editadas pelos clubes, porque, de uma raça para outra, para uma mesma altura e cernelha, os pesos variam muito.


Meu cão está obeso. O que devo fazer?

O olhar do cinófilo, do veterinário que o trata, a balança e as suas próprias impressões estão de acordo: o seu cão está obeso. Como se chegou a isso? De longe, em relação a todas as outras, a primeira causa da obesidade é a superalimentação. É realmente necessário constatar que os cães obesos devem o seu peso excessivo, em gordura corporal, a uma ração muito energética. Sem contar aqueles donos que tratam os cães cheios de guloseimas, como queijos (que são muito gordurosos), pão, frios e até chocolate, que é tóxico e pode matar.

Os dietistas falam de balanço positivo de energia. Para uma alimentação equilibrada, este balanço deve ser nulo, ou seja, os acréscimos alimentares devem compensar exatamente os gastos enérgicos devidos à atividade física (esporte, caça, guarda, etc) ou às necessidades fisiológicas (crescimento, gestação, lactação, luta contra o frio, etc). Se os acréscimos forem maiores do que as necessidades, mesmo durante um curto período da sua vida, o cão engordará. É o mesmo que acontece com os seres humanos. Se você come mais do que gasta, você engorda. Se gasta o que come, mantém o peso. E se gasta mais, emagrece. Basta levar isso em consideração quando for pensar no cachorro.

Se o seu cão sofre de excesso de gordura, é necessário rever a sua alimentação, e assegurar-se de que os quilos supérfluos não se devem a outros desajustes.



Talvez não seja porque seu cão come muito.
A origem da obesidade nem sempre é a superalimentação. Estima-se que 25% dos cães obesos sofram de hipotiroidismo. Por outro lado, conhece-se a tendência dos animais castrados para ganharem peso (as estatísticas mostram que esta tendência aumenta nas fêmeas) mas parece que a esterilização induz à obesidade apenas pelas razões psíquicas que dela resultam, pois as injeções de hormônios sexuais nos animais castrados não corrigem o peso adquirido.

Ao contrário, as glândulas supra-renais produzem muito cortisol, que desenvolve a síndrome de Cushing, caracterizada por um abdomem dilatado, queda do pêlo e músculos fofos. Um animal que apresente estes sintomas bebe e urina muito e dificilmente se satisfaz.

Finalmente, convém mencionar a raríssima lesão do hipotálamo (um tumor por exemplo), centro da saciedade. Uma perturbação no seu funcionamento pode ser responsável por uma fome imoderada.

Menos convencional e mais frequente, o excesso de consumo alimentar de origem psicológica entra no que se chama obesidade do stress. Um cão com boa saúde pode tornar-se bulímico em resposta ao stress ou a um choque psico-afetivo. Certos casos de obesidade observam-se igualmente nos cães “vítimas” de um exagerado carinho por parte do dono, que se traduz em guloseimas. É certo que, seja qual for o motivo da consulta, o veterinário deve levar em conta sempre o meio que o rodeia, psicológica e afetivamente.


Consequências da obesidade

Risco aumentado em cirurgias – Necessidade de uma maior dose de anestesia e menor visibilidade dos órgãos envolvidos em massa gorda;

Maior pressão sobre o coração, pulmões, rim e articulações – Quase todos os órgãos do cão têm de aumentar o seu ritmo de atividade para manter o maior volume de massa do animal.

Agravamento de doenças articulares, como a artrite – O aumento de peso faz com que o cão tenha de forçar mais as articulações para se poder movimentar. A artrite, que provoca dores intensas, pode-se desenvolver devido ao aumento da pressão sobre joelhos, anca e cotovelos. Esta condição é ainda mais preocupante nas raças de porte grande que são já predispostas a desenvolver displasias.

Desenvolvimento de problemas respiratórios em tempo quente e durante exercício – Num cão obeso os pulmões têm menos espaço para se encherem de ar e têm em contrapartida de aumentar a sua capacidade de captação de oxigênio para fornecer ar ao maior número de células no corpo.

Desenvolvimento de diabetes – Doença sem cura que pode obrigar a injeções diárias e pode levar à cegueira. A incapacidade de produção de insulina para processar os níveis aumentados de açúcar está por detrás do desenvolvimento de diabetes.

Aumento da pressão sanguínea que pode originar problemas cardíacos – O coração é um órgão bastante afetado pela obesidade. O coração tem de aumentar a sua capacidade de distribuição de sangue a muitos mais sítios que se foram criando com a acumulação de massa. Como o sangue tem de percorrer um caminhos mais longos, a força ou pressão com que é bombeado tem de aumentar.

Aumento da probabilidade de desenvolver tumores – Estudos recentes associam o desenvolvimento de cancro, sobretudo mamário ou no sistema urinário, com a obesidade.

Perda de eficácia do sistema imunológico – As doenças virais parecem afetar de forma mais agressiva os cães com excesso de peso.

Problemas gastrointestinais – Diarreia e o aumento da flatulência ocorrem mais frequentemente em cães obesos, situação que não é agradável nem para o cão e nem para o dono.


10 dicas para combater a obesidade
Algumas recomendações simples a este respeito, suficientes para corrigir ou para evitar o excesso de peso, sempre oportuno para outras complicações:

1. Convencer-se do estado de obesidade do seu cão e observar tudo o que o animal come durante o dia.

2. Reduzir 20 a 40 % o valor energético da sua ração (sem diminuir o volume, pois os nutricionistas demonstraram que o cão acostumado a um certo volume de alimentos, tende a mantê-lo, mesmo que a alimentação seja menos energética).

3. Fracionar a ração ao longo do dia (é melhor dar-lhe várias rações pequenas ao longo do dia)

4. Utilizar os alimentos preparados do comércio cuja garantia nutricional é conhecida, ou, melhor ainda, os alimentos dietéticos, vendidos pelos veterinários, especiais para vencer a obesidade. Uma ração especial para cães obesos é fundamental.

5. Dispensar as guloseimas, muitas vezes responsáveis pelas linhas deselegantes: o biscoito pela manhã, o pedacinho de queijo ao meio-dia, a pequena guloseima da noite diante da televisão.

6. Fazer com que beba tanta água quanto seja possível.

7. Impor-lhe um exercício físico regular.

8. Estabelecer um programa preciso de emagrecimento junto com o veterinário que o trata.

9. Comprovar regularmente os progressos obtidos com a ajuda de uma balança e apontar os resultados num diagrama.

10. Uma vez que se encontre em forma, manter um regime de conservação para evitar a recaída (este regime será inferior 10% ao que o cão comia antes de ficar obeso).

O senso comum dos humanos indica que a solução é comer menos. Muitas pessoas dizem que se sentem bem como são e tanto pior se têm uns quilos a mais!

Os nossos cães não conhecem estes estados de ânimo próprios dos donos e portanto devemos evitar-lhe os inconvenientes de uma superalimentação. O único prazer que encontram em comer demais é semelhante ao que podemos encontrar quando nos chateamos. Em casos extremos, a última solução é a hospitalização sob vigilância do veterinário. Ainda não existem casas de saúde para cães.

Dieta para cães obesos
Outras recomendações na luta contra o excesso de peso: pequenas rações ao longo do dia com redução do seu valor energético. Cuidado! Se não toma adequadamente esta medida, existe o perigo de provocar carência. Assim é melhor usar alimentos preparados, que oferecem todas as garantias nutritivas.

Algumas raças com tendência a engordar:

Basset Hound
Beagle
Bichon Frisé
Cocker Spaniel Inglês e Americano
Dachshund
Dálmata
Dogue Alemão
Springer Spaniel Inglês e Galês
Golden Retriever
Labrador Retriever
Mastiff
Pug
S. Bernardo
Schnauzer Miniatura
Shih Tzu
Weimaran
er



cachorro gordo
 
Fonte: http://tudosobrecachorros.com.br/2010/10/obesidade.html#ixzz2qssM0I2k
 
 
 
 

Veja os benefícios da cenoura para o cachorro


Ajuda a ter pelos saudáveis e ajuda no bom estado da vista
A cenoura é uma grande fonte de vitamina A, e betacaroteno, e as necessidades diárias podem ser quase que totalmente supridas com apenas 100 gramas desse legume. A vitamina A contribui para o bom estado da vista, da pele e das mucosas.

Regula o aparelho digestivo e o sistema nervoso
Além disso, a cenoura contém muitos sais minerais, como Fósforo, Cloro, Potássio, Cálcio e Sódio, necessários ao bom equilíbrio do organismo, e vitaminas do Complexo B, que ajudam a regular o sistema nervoso e a função do aparelho digestivo.

É ótima para a saúde bucal
Crua e bem lavada, a cenoura limpa os dentes e desenvolve os músculos mastigadores.

Ajuda na lactação de cadelas prenhas
É indispensável para gestantes e lactantes, pois melhora e aumenta o volume sanguíneo que, consequentemente, aumenta e melhora a produção do leite.


Como comprar cenoura

cenoura pra cachorroEscolha cenouras lisas, firmes, sem irregularidades ou rugas e cor uniforme (manchas verdes dão sabor forte e desagradável).


Alertas

- Alguns cães ficam com prisão de ventre devido à cenoura, chegando a apresentar hemorróidas por causa da dificuldade em defecar.
- Alguns cães apresentam diarreia.
- Poucos cães podem ter alergia à cenoura, mas acontece.
- Cuidado, excesso de vitamina também pode ser prejudicial. Não exagere.

Fonte: http://tudosobrecachorros.com.br/2013/05/beneficios-da-cenoura.html#ixzz2qst2NF8m

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Cachorros tem sentimentos como os humanos, diz estudo

 
Altamir adestrador e sua boxer Luka
 
São Paulo – É comum ver cachorros serem tratados como crianças por seus donos. Muitos consideram esse tipo de atitude exagerada, mas uma nova pesquisa indica que os apaixonados por cães podem estar no caminho certo: o nível de emoção sentido por um cão é comparável ao de uma criança. As informações são do The New York Times.
Gregory Berns, professor de neuroeconomia da Emory University (Estados Unidos), dedicou dois anos de pesquisa para entender o funcionamento do cérebro dos cães e descobrir o que eles pensam sobre as pessoas. Após vários experimentos, concluiu que os cachorros usam a mesma parte do cérebro humano para sentir.
Para chegar nessa conclusão, Berns usou uma máquina de ressonância magnética, capaz de analisar o cérebro humano. Esse exame é odiado por humanos porque exige que o paciente fique enclausurado e imóvel por um longo período de tempo.
Um veterinário iria recomendar que esse tipo de exame fosse feito com o cachorro sedado. O problema é que com o animal medicado, a máquina de ressonância magnética não consegue ver as atividades cerebrais. Por isso, todos os cães que participaram eram voluntários e podiam desistir de participar da pesquisa quando quisessem.
Para driblar o problema, Berns contou com a ajuda de Mark Spivak, um treinador de cães que o ajudou a ensinar Callie, a cachorra do pesquisador e a primeira voluntária, a ficar imóvel durante todo o procedimento da ressonância magnética.
Callie aprendeu a subir os degraus do tubo construído na sala de estar da casa, colocar a cabeça em um descanso de queixo personalizado e ficar imóvel por períodos de até 30 segundos. Também aprendeu a usar protetores de ouvido para proteger sua audição do barulho que a máquina faz.
Os mapas cerebrais gerados pela máquina comprovaram que os cães usam a mesma parte do cérebro humano para prever situações prazerosas: o núcleo caudado. Essa área entre o tronco cerebral e o córtex é rica em receptores de dopamina e costuma ficar mais ativa nos humanos diante de situações que envolvam comida, amor e dinheiro. Também foi essa a região estimulada pela cadela quando simularam que ela receberia um petisco ou quando o dono reapareceu após ficar alguns minutos distante.
Para Berns, a capacidade de experimentar emoções positivas, como o amor e apego, significa que os cães têm um nível de sensibilidade comparável à de uma criança humana. E essa capacidade sugere repensar a forma como tratamos os cães.
Isso porque os cachorros têm sido considerados propriedade dos humanos, como se fossem apenas coisas. Mas as novas evidências sugerem que cães e, provavelmente, muitos outros animais (especialmente os primatas) têm emoções como nós. Um sinal de que é preciso repensar o tratamento de animais como propriedades de uma espécie que se acha superior, a dos humanos.

Fonte: http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/2013/10/cachorros-tem-sentimentos-como-os-humanos-diz-estudo.shtml

OS 10 MANDAMENTOS DE UM CÃO


OS 10 MANDAMENTOS DE UM CÃO
1. Minha vida deve durar entre 10 e 15 anos. Qualquer separação será muito dolorosa para mim.

2. Me dê algum tempo para entender o que você quer de mim. ...

3. Tenha confiança em mim. É fundamental para o meu bem-estar.

4. Não fique zangado comigo por muito tempo. E não me prenda em nenhum lugar como punição. Você tem seu trabalho, seus amigos, suas diversões. Eu só tenho você.

5. Fale comigo de vez enquanto. Mesmo que eu não entenda as suas palavras, compreendo muito bem seu tom de voz e sinto o que você está me dizendo. Isso ficará gravado em mim para sempre.

6. Antes de me bater, lembre sempre que eu tenho dentes que poderiam feri-lo seriamente, mas que nunca vou usá-los em você.

7. Antes de me censurar por estar sendo vadio, preguiçoso ou teimoso, pergunte antes se não há alguma coisa me incomodando. Talvez eu não esteja me alimentando bem. Posso estar resfriado. Ou também meu coração que está ficando velho e cansado.

8. Cuide de mim quando eu ficar velho; você também vai ficar.

9. Não se afaste de mim em meus momentos difíceis ou dolorosos.
Nunca diga "prefiro não ver" ou "faz quando eu não estiver presente".

10. Tudo é mais fácil para mim com você do meu lado.


Fonte: Revista "MELHOR AMIGO"

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

A importância do adestramento


 Adestrar o seu cão é importante para um convívio melhor entre cão e dono, e é tão importante quanto prevenir ou tratar doenças.

O adestramento pode ser desde ensinar o seu cãozinho a fazer as necessidades no local certo, não roer móveis, não roubar e estragar objetos do dono, a conviver harmoniosamente com outros cães, pessoas ou bichos. Corrigir problemas de comportamento, como a agressividade e a ansiedade.

O adestramento inicia-se com a obediência básica ensinando cinco comandos: senta, fica, deita, vem, e junto, que são utilizados no dia a dia entre cão e dono.
Maia aprendendo a deitar
 

 Os cães adoram colaborar, estão sempre dispostos a aprender, se o ensinarmos em troca de uma recompensa, que pode ser um petisco ou um carinho, fica ainda mais prazeroso para o cão.

Uma dica importante é brincar com o seu cão e levá-lo para passear, pois corrige comportamentos muitas vezes causados pelo tédio de ficar sozinhos.


*Devem ser observados os horários de sol forte no verão, o passeio deve ser pela manhã ou ao entardecer, pois o calor excessivo pode queimar as patinhas dos cães.

Outra dica importante para o dono é colocar em prática diariamente os comandos ensinados ao cão, isso fará com que o cão fique cada vez mais obediente e corresponda melhor aos comandos.
Exemplo: peça para que ele sente e espere para receber a comida;
 *peça para ele sentar/deitar e ficar esperando ao abrir o portão e não sair pelo portão, a não ser que você o libere;
 *peça para ele sentar antes de atravessar as ruas, durante o passeio;

 Os cães passam a maior parte do tempo observando nossa postura, nossos movimentos e nossa rotina, se conseguirmos desenvolver uma postura de liderança, o convívio fica mais harmonioso.

Com o adestramento você terá um cão equilibrado e as broncas constantes serão eliminadas!

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

A importância da Socialização

Cães Sociabilizados

Por Kátia Aiello* http://www.inataa.org.br/?p=34

 

Pode-se dizer que a grande maioria dos problemas de desajustes comportamentais dos cães está relacionada com a sociabilização.



 

Mas o que é sociabilização?

É o processo de adaptação de um ser a um grupo social. A convivência em coletividade é inerente a várias espécies de seres, entre eles o cão e o homem.

Seres sociais não conseguem viver sem uma estrutura grupal. No caso dos cães domésticos, eles precisam fazer parte de um grupo para manter sua identidade e segurança. Claro, existem cães de rua que conseguem sobreviver sozinhos. São cães ferais, muito parecidos com lobos solitários.

Então você pode se perguntar: por que meu cão, que vive em grupo, comigo, com a minha família, com a outra cachorra que tenho em casa, com o papagaio, mesmo assim, quando ele sai de casa ou aparece alguma visita, ele vira um terror anti-social?

Acontece que toda família é um grupo social, mas não o único grupo. O cineasta italiano Federico Fellini dizia que a diferença entre comunidade e sociedade é que uma é regida por amor e a outra pelas leis. Como gosto muito dessa definição felliniana, sigo por esse raciocínio poético porém realista.

Para os humanos, a família é a nossa comunidade, é onde encontramos aconchego, segurança e conforto. Esse sentimento também não é diferente para os cães; eles amam e são amados, são afagados, têm seu espaço, sua comida.

A sociedade fica do lado de fora da casa. É a calçada, os carros, as pessoas andando rápido ou devagar, é a bicicleta, o menino no skate, a moto, o cachorro do vizinho com cara de mau, as intermináveis obras na rua... ufa! Mais parece um campo de batalha. Então, que cão vai querer sair do conforto da sua tranqüila comunidade, da sua matilha, para enfrentar a selva de pedra? Somente os cães sociabilizados.

Assim como as crianças, os cães precisam ser ensinados a viver numa sociedade diferente da sua família. Acho até que muitas pessoas percebem essa necessidade, mas esquecem que o tempo do desenvolvimento de um cão é muito mais rápido do que de uma criança.

As fases comportamentais de um cão são semelhantes às de uma criança, mas com ele tudo ocorre num piscar de olhos, seu desenvolvimento se processa muito rápido e, quando percebemos, estamos com um cão adolescente em casa.

A partir dos 20 dias, os cães já começam a se relacionar emocionalmente com seus irmãozinhos de ninhada. O ideal é que ele seja sociabilizado entre seus 21 dias e 6 meses de idade, período que equivale à primeira infância de uma criança (de seu nascimento aos 7 anos de idade).

Nessa fase, o cão deve aprender que no mundo existem os mais diversos tipos de barulho, brincadeiras no parque com bolinha e, principalmente, regras que ele deve aprender a seguir, como não montar em cima de outros cães, obedecer seu dono fora de casa, não latir para estranhos. É essencial que o cão aprenda regras para poder viver socialmente.

A sociabilização é feita através de passeios diários, e mesmo os filhotes que ainda não tomaram todas as vacinas devem ser levados a passear no colo ou no carro. É imprescindível que o cão saia de casa. Também é importante educá-lo desde pequeno para obedecer aos comandos básicos “Senta, Fica, Junto, Aqui”, deixar que ele cheire outros cães e também seja cheirado, permitir que ele o acompanhe a diversos lugares, à padaria, pet shops.

Ensine-o a esperar por você, eduque-o para que ele se mantenha quieto e tranqüilo na entrada de algum estabelecimento, aguardando sua volta, enfim, na medida do possível introduza-o no seu dia-a-dia. Um cão assim sociabilizado, principalmente antes de atingir a maturidade (1 ano), será um animal manso e confiante, despreocupado, que terá prazer em conviver com o mundo externo. Será um cão, por isso mesmo, muito mais feliz.

*Kátia Aiello é Psicóloga Comportamental, Adestradora e Diretora de Comportamento Animal INATAA

 

Socializando um cão adulto

 


Cães selvagens crescem em bandos e são socializados quase desde o nascimento. Um cão se socializa interagindo com outros cães e aprendendo os sinais verbais e a linguagem corporal. Os limites no bando são muito claros e cada filhote aprende a entender os mais velhos.

Cães domésticos também começam a socialização quando nascem e quando entram para uma família humana, começa a socialização com humanos. O período
inicial de socialização de um cão é de
quatro a 12 semanas. É durante esse tempo que as habilidades sociais são impressas neles e sua interação com outros cães e humanos é, com sorte, positiva. A socialização deve continuar na vida adulta. Mas muitos donos de cães escolhem adotar cães mais velhos que ás vezes não foram socializados.

Ao trazer um cão adulto para casa, é importante descobrir logo o quanto ele foi sociabilizado. A interação inicial dele com você irá mostrar – ele está assustado ou agressivo? Ele se afasta quando você se aproxima ou envia sinais de alerta, como pelos arrepiados? Quando você o leva para passear, ele fica nervoso com sons e visões diferentes? Ele se intimida com a presença de pessoas e outros cães? Se você encontrar algum desses sinais, é provável que ele não tenha sido sociabilizado em seus primeiros dias. Mas há muitas coisas que você pode fazer para socializar um cão adulto com outros cães e pessoas.


Socializando um cão adulto com outros cães


cachorros adultosSaia com seu cachorro para observar

1. Vá até um parque para cães, mas não entre.
2. Deixe que o seu cão veja outros cães e observe o comportamento deles.
3. Sempre que um cachorro se aproximar, dê ao seu cão uma recompensa. Isso cria uma associação positiva com outros cães.
4. Se seu cachorro reagir agressivamente em relação a outros cães, se afaste um pouco e lentamente se movimente até que ele se acalme.


Não puxe o cão enquanto caminham

Quando passear com seu cão e um outro cão se aproximar, resista a puxá-lo pela coleira e a gritar com ele. Isso reforça a visão de outros cães como uma experiência negativa. Ao invés disso, distraia seu cão com uma recompensa ou um brinquedo, use o comando “Olhe pra mim!” e o elogie quando ele prestar atenção em você.


Vá a aulas de obediência

Aula de obediência para cachorros é uma ótima maneira de ajudar a socializar um cão adulto antes de tentar levá-lo a parques para cães. Como seu cão está aprendendo comandos, ele fica distraído a maior parte do tempo. Fale com seu treinador sobre o problema e ele pode apresentar seu cão lentamente para outros cães do curso. Esse é também um local seguro para seu cão aprender a interagir com outros humanos.


Socializando um cão adulto com humanos


cachorro com humanosO primeiro passo é socializá-lo com sua família. É melhor fazer isso lentamente. A paciência é uma qualidade aqui. Cães e humanos falam línguas diferentes, então ambos estão aprendendo a se comunicar.


Ignore seu cão

Quando seu cão correr pra se esconder de você, não vá atrás dele nem o puxe debaixo da cama. Ignore o cão e faça algo que o convença a sair, como brincar com seus brinquedos, ou frite um pouco de bacon. Cães são criaturas curiosas e sociais, e às vezes ficam entediados e solitários por si mesmos. Recompense com um pedaço de bacon quando ele sair.


Seja casual

É mais ou menos como quando um adolescente aparece com uma espinha na testa. Você não toca no assunto e age como se nada estivesse errado. Agindo como se o comportamento do seu cão não seja nada demais, você cria um ambiente mais calmo e um cão mais calmo. Assim, quando ele correr pras suas pernas porque alguém bateu à porta, continue fazendo suas coisas normalmente.

Apresente as pessoas devagar

Adicione no máximo uma pessoa por semana na vida do seu cão. Quando o conhecerem, faça com que ofereçam uma recompensa e falem com uma voz feliz, baixa e encorajadora. É melhor não usar um tom estridente que poderá estimulá-lo. Mantenha o cão na coleira de início, e não o force a chegar perto da pessoa. Deixe que ele leve seu próprio tempo.

O principal, ao socializar um cão adulto, é ser positivo e fazer com que cada experiência seja boa com elogios e recompensas. Correções não funcionam bem nesse caso e podem criar um cão mais nervoso. Com o tempo, seu novo companheiro se tornará tranquilo em casa e em público e será verdadeiramente um membro da família.

Comportamento Canino - Tipos de Agressividade

 fonte deste artigo: http://www.planetvet.com.br/index.php/econhecimento/pet/caes/66-curiosidades/516-comportamento-canino-tipos-de-agressividade-caes   

A agressividade é um sinal comportamental comum e que raramente tem origem exclusivamente orgânica. Na natureza, de acordo com a situação em um determinado momento, o cão exibe diferentes tipos de agressão.
O comportamento agressivo é todo aquele que tem como objetivo intimidar ou machucar uma pessoa ou um outro animal.
Para os cães que têm comportamento agressivo grave que possa comprometer a integridade física dos membros da família e de outros cães, é indicado o tratamento medicamentoso com o intuito de auxiliar o processo de modificação do comportamento.
Sendo assim, podemos dividir a ocorrência do comportamento agressivo em grupos e relacionar cada um deles com diferentes tipos de situação.

1. Agressividade ao Dono

Em relação ao dono e aos membros da família, o cão pode apresentar tipos de comportamento agressivo que podem estar divididos em: agressividade relacionada ao medo e a agressividade relacionada a crianças.
1.1. Agressividade Relacionada ao Medo
Este é um tipo de agressividade bem comum e bastante perigoso. Cães que são reprimidos por seus donos através de punição física têm grandes chances de começarem a atacálos para se defender.
Filhotes que são mal socializados ou que apanham podem ficar traumatizados e, ao se tornarem adultos e se depararem com uma situação aparentemente ameaçadora, como por exemplo o dono vir em sua direção para abraçálo, o comportamento agressivo relacionado ao medo virá à tona e o cão atacará seu dono.
Cães que apresentam este distúrbio comportamental são muito ansiosos, não pedem por carinho e preferem ficar isolados. É natural e adaptável para os cães sentirem medo de estímulos estranhos e apresentarem uma agressividade relacionada a este medo para que o estímulo responsável pelo medo ou ansiedade vá embora.
Portanto, o processo de socialização deve ser muito bem feito para habituar o animal a estímulos que normalmente desencadeiam o medo como aspirador de pó, cortadores de grama, ciclistas, trovões,automóveis e hospitais veterinários. Mas o mais importante para que o cão não demonstre agressividade é nunca usar de agressão física para punilo.
1.2. Agressividade a Crianças
Os cães também podem apresentar agressividade relacionada às crianças. Alguns cães reagem agressivamente somente com crianças, pois as crianças estão no mesmo nível de visão (altura) dos cães e seus olhares fariam o cão achar que elas estariam encarandoos sendo isto percebido como uma ameaça, fazendo com que os cães tomem uma atitude defensiva.
A tendência em atacar (crianças) está mais relacionada à reatividade do que a outros tipos de agressividade, e raças pequenas são quase sempre mais reativas que raças maiores. Portanto, raças pequenas não são muito apropriadas para famílias que possuem crianças pequenas.
Se um cão jovem aparenta ter medo de crianças, elas devem ser apresentadas ao cão de uma maneira tranquila. Quanto mais velho for o cão, mais difícil será o processo de habituação.
1.3. Agressividade Dirigida a Estranhos
Uma questão que deve ser lembrada quando falamos em agressão a pessoas estranhas é a posse responsável e novamente deve ser citado aqui o processo de socialização do animal em relação às pessoas que ele irá se deparar quando for passear na rua ou em um parque, por exemplo.
1.4 Agressividade Territorial
A agressividade territorial pode ser observada na casa, no gramado, na vizinhança, durante um passeio, dentro do carro ou em qualquer lugar que o cão tende a frequentar e marcar com sua urina.
Este comportamento é complicado pelo medo e poderá piorar se o cão ficar acorrentado por períodos prolongados.
Aqui o tratamento se baseia na prevenção, diminuindo a visão ou o acesso do cão à rua; cães gravemente afetados devem receber focinheiras, principalmente quando forem passear e também pode ser usada a modificação ativa do comportamento.
1.5 Agressividade Relacionada ao Medo
Este tipo de comportamento é defensivo e pode acontecer em diversas situações ameaçadoras como na clinica veterinária, em exposições caninas ou durante caminhadas.
Quando o cão não está acostumado (socializado), homens muito grandes, crianças, pessoas que parecem estar se movimentando de modo estranho (como os deficientes físicos) ou outras situações incomuns podem causar medo.
1.6. Agressividade Predatória
Mesmo depois de todo o processo de domesticação do cão primitivo, o instinto predatório essencial para a sobrevivência sempre esteve presente.
O cuidado que devemos tomar aqui é com os bebês, principalmente os recém nascidos que em resposta ao seu odor ou ao seu choro, o instinto predatório do cão pode aflorar e as consequências seriam devastadoras.
1.4 Agressividade Direcionada para Animais
Estes tipos de agressividade partilham de componentes instintivos muito fortes. Entre eles, podemos citar a luta para chegar à posição de líder na matilha e a predação.

1.5. Agressividade Dirigida a Cães da Mesma Casa

Lutas caninas domésticas frequentemente são conflitos de dominância, tipicamente entre cães do mesmo sexo. Tais combates podem ser lesivos e mesmo fatais (no caso de briga entre duas fêmeas).
Estas brigas inconscientemente são provocadas pelos próprios proprietários, pois eles tentam dar o mesmo tratamento para ambos os cães e, às vezes, favorecem o mais fraco e submisso invertendo ou neutralizando a hierarquia que já existia fazendo com que o cão, que outrora era o dominante, tente novamente conquistar o seu lugar na matilha, e outra briga (disputa) acontecerá.
A hierarquia pode não estar bem definida para os cães e eles se mantêm em uma constante disputa para ver quem consegue uma atenção maior do membro dominante da matilha, que no caso seria o proprietário.
Respeite a hierarquia natural entre seus cães. Alimente, afague e leve para passear na ordem de dominância, sem se sentir culpado, pois esta é uma condição natural para eles e isto evita brigas e confusões.
Diferenças significantes de raça, temperamento, sexo e idade dos cães facilita a estabilidade da hierarquia, evitando as disputas, como por exemplo viverem juntos um Dog Alemão e um Poodle.
1.6. Agressividade Dirigida a Cães Desconhecidos
Os ataques a cães estranhos podem ocorrer antes ou depois da investigação que o cão agressor faz sobre o sexo e a atitude do cão alvo.
Este tipo de agressividade normalmente acontece quando a socialização do cão não foi bem feita, ou seja, se ele não teve contato com outros cães, pessoas e barulhos em geral na fase correta do seu desenvolvimento social.
É importante não se mostrar amedrontado nem tensionar a guia ao passar por outros cachorros para que seu cão não os relacione com perigo . Ignoreos e continue andando. Procure fazer seu cão ter associações positivas na presença de outros cachorros dando a ele um brinquedo ou um agrado, ou mesmo comida quando ele ou você avistar outro cão. Com isso, seu cão, na próxima vez que se deparar com outro cão irá associálo com a brincadeira.
1.7 Agressividade Dirigida a Outros Animais
O comportamento que os cães exibem aqui é predatório, sendo difícil eliminar este comportamento instintivo.
O que se pode fazer é habituar o convívio entre os animais realizando uma aproximação segura entre os dois até que eles se ignorem. Caso ocorra uma resposta de caça, devese retomar a habituação.

2. Agressividade Transferida

Quando dois cães que vivem harmoniosamente começam a se morder no momento em que outro cão passa do lado de fora da cerca, estao demonstrando um comportamento de agressividade transferida.
Ao bater no cão, pode ser que a pessoa seja dominante e forte o bastante para evitar um ataque contra si, mas este ataque talvez seja redirecionado para outros membros da família como as crianças e, dependendo do porte do cão, isto pode ser bem perigoso.

3. Agressividade por Dominância

A agressividade por dominância é uma das formas mais comuns de agressividade em cães e se manifesta por um consistente e atípico comportamento agressivo contra as pessoas. Estes comportamentos incluem rosnar, agarrar e morder. É importante salientar que mordidas geralmente são precedidas por um aviso vocal.
A falta de compreensão sobre a natureza da agressividade por dominância em cães tem levado muitos proprietários a tentar lidar com este desvio de comportamento usando de punição física, ou seja, mostrando ao cão quem é que manda.
Os cães mostram agressividade por dominância em várias circunstâncias e o que liga estes eventos é a tentativa dos cães de controlar situações envolvendo pessoas. Situações típicas de provocação incluem:
· Importunar um cão enquanto ele está dormindo;
· Puxar a coleira para corrigilo;
· Puxar a cabeça do cão para colocar a coleira;
· Enfeitar um cão;
· Encarar um cão;
· Mexer com o rosto ou o focinho de um cão;
· Realizar exercícios em excesso;
· Dar punição física.
Os alvos da agressão podem incluir um ou mais membros da família, ou o cão pode ser agressivo apenas com pessoas estranhas. Às vezes, alguns cães podem se mostrar agressivos apenas por stress causado, por exemplo, por um desentendimento na família que gere uma discussão.
A agressividade não é a mesma com todos os membros da casa. Um membro da família que não tenha muita dominância sobre o cão pode ser atacado com mais freqüência do que uma pessoa que é mais firme com ele, pois ele sabe que pode dominar uma pessoa subordinada a ele. Da mesma forma, alguns cães dominantes agressivos, sabendo que podem dominar pessoas submissas, as deixam de lado para desafiar o membro mais forte de família, ou seja, o líder.
A agressividade por dominância em cães, tipicamente se desenvolve na maturidade sexual, que normalmente ocorre entre 18 e 36 meses de idade (1 a 4 anos). Apesar de a maioria dos cães dominantes agressivos serem machos, esta condição pode ocorrer em fêmeas, freqüentemente em uma idade mais jovem.
Agressividade por dominância não é controlada por hormônios, mas a presença de andrógenos, incluindo a testosterona, ou a falta de estrógenos durante o desenvolvimento sexual ou social pode exacerbar a agressão. 2 Este distúrbio geralmente surge quando há conflitos na hierarquia adotada, no ponto de vista do cão. Se ele se achar superior, não gostará de seguir ordens de pessoas que estão abaixo dele. 11
Cachorros não querem igualdade, eles precisam estar acima ou abaixo de seus donos na hierarquia.

3.1. Os cães Dominantemente Agressivos

Em primeiro lugar, devemos saber que a palavra dominante não deve ser usada para descrever um cão que é somente afirmativo, confiante ou insistente. Ele pode ter todas estas características sem ser dominantemente agressivo.

Os cães com agressividade por dominância podem ser divididos em 2 grupos:

1. Aqueles que sabem que estao no controle e podem obrigar seus donos a fazerem suas vontades.
2. Aqueles que são inseguros de seus papéis sociais e usam de comportamento agressivo para mostrar o que querem.
A maioria dos cães dominantemente agressivos estão no segundo grupo. Estes cães recebem informações sobre seus limites social e comportamental baseadas em como seus donos reagem à suas agressões.
Os cães nesta categoria parecem estar incertos de seu status hierárquico na família. Os cães do segundo grupo não direcionam a agressão igualmente para todas as pessoas porque respondem diferentemente a cada interação social.
De acordo com dados obtidos na Clínica de Comportamento do Hospital Veterinário da Universidade da Pensilvânia, muitos cães do segundo grupo também exibem comportamento de atenção. Estes cães são carentes e estão constantemente procurando pessoas que deem atenção à eles. Estes cães têm um anormal desejo de controle e frequentemente desafiam outros para determinar suas posições no meio social.
Pelo fato de cães afetados terem um distúrbio de ansiedade e estarem usando comportamentos agressivos para conseguirem o que querem, a punição física nunca deve ser usada. Punição física convence estes cães que a pessoa que os pune é uma ameaça. Portanto, o comportamento agressivo irá piorar. Bater ou surrar um cão afetado cria um relacionamento conflitivo, aumentando a ansiedade e a agressividade canina.

4. Diagnóstico

Antes de realizar um diagnóstico da agressividade por dominância, retire qualquer causa médica que possa estar contribuindo para este comportamento anormal. Algumas condições médicas como infecções, neoplasias ou problemas neurológicos e seus tratamentos, podem levar cães a serem mais reativos e a se comportarem inadequadamente.
Quando as causas médicas forem retiradas, o diagnóstico pode ser feito sendo baseado apenas no sempre presente comportamento agressivo.
A agressividade por dominância não está ligada a uma circunstância especifica, e seu diagnóstico não deve ser baseado em um simples evento. Por exemplo, o diagnóstico não pode ser feito se um cão morde quando é empurrado para fora do sofá; ele pode ter se assustado ou se machucado. Mas um diagnóstico pode ser feito se um cão morde quando empurrado para fora do sofá e também exibe outros comportamentos agressivos como rosnar quando o dono puxa sua cabeça para colocar a coleira, rosnar quando é advertido sobre algo, ou quando é incomodado enquanto está dormindo.
Estes comportamentos estariam enfrentando o impulso de controle do cão, ao invés de serem atividades normais. A agressividade por dominância não está diretamente ligada à situações que envolvam comida, posse (brinquedos) ou território, mas pode ocorrer junto com estes eventos e, se isto ocorrer, a situação pode ser severa.
Cães que são dominantemente agressivos e, por exemplo, pulam no seu dono para pedir atenção endurecem o corpo e respondem com um rosnado. Mais tarde, este rosnado pode se transformar em algo mais ameaçador, como uma mordida.
A frequência e a intensidade dos comportamentos agressivos não afetam o diagnóstico, mas podem afetar o prognóstico e o potencial perigo do cão para com as pessoas.

FONTE: A domesticação dos cães, seu comportamento agressivo e o seu tratamento - Gustavo Farath

Análise do Comportamento

Análise do Comportamento

Mafalda - Boxer/Foto:Bruna SomloMafalda - Boxer/Foto:Bruna Somlo
A teoria psicológica que permite a compreensão do comportamento animal de maneira geral é denominada Análise do Comportamento.
Os comportamentos de um indivíduo são selecionados com base em sua funcionalidade. Isso significa que eles se desenvolverão e continuarão a serem expressos se o animal obtiver um resultado vantajoso com aquele determinado comportamento. Por exemplo, toda vez que o cão deita ele recebe um carinho, considerando que cães gostam de ser afagados, este animal irá se deitar mais vezes para conseguir o que deseja.
No caso contrário, se um comportamento possui uma conseqüência desagradável, o cão late e seu dono se afasta, a tendência será do cão diminuir a freqüência de latidos.
A análise do comportamento envolve três elos: a condição externa (o meio), a condição interna (o indivíduo) e o comportamento. Trata da relação funcional entre o indivíduo e seu ambiente.
O primeiro nível do comportamento é o filogenético, aquilo que foi selecionado no processo evolucional. O segundo é o ontogenético que diz respeito aos comportamentos aprendidos ao longo da história do organismo. O último é o nível cultural que envolve práticas verbais e não- verbais compartilhadas por um grupo. Uma vez que os cães passam a viver na sociedade humana, passam a ser influenciados também por nossa cultura.
Tendo consciência das necessidades da espécie canina e avaliando o ambiente em que um cão vive que envolve a maneira como sua família se relaciona com ele, podemos compreender os motivadores de seus comportamentos. Assim, é possível direcionar o comportamento de modo a atender as expectativas da família humana e, com isso, garantir a qualidade de vida de todos. 

Alimentação de Filhotes de Cachorro

Alimentação de Filhotes de Cachorro - Opções de Comidas

Qual é a alimentação de filhotes de cachorro mais adequada?

 
 
Por Ricardo Tubaldini


Quem tem um cachorro em casa, sabe que eles têm um hábito fortíssimo, guiado pelo olfato, de cercar o dono durante as refeições. Muitos dão a mesma comida que nós, humanos, comemos para agradar o bichinho. Mas é errado e extremamente desaconselhado, especialmente se for um filhote, pois existe a correta alimentação de filhotes de cachorro.Para cães, em geral, já é contraindicado dar qualquer outra comida que não seja a ração, pois a ração supre nutrientes necessários para a alimentação de filhotes de cachorro. Quando se trata de filhotes, o cuidado é sempre maior. Nunca se deve dar alimentação humana para cães.
Alimentação de filhotes de cachorro
Um cão é considerado filhote de acordo com a seu porte em um determinado numero de meses, e rações para filhote devem ser dadas até a idade que o cão é considerado adulto, veja mais sobre isso em nosso artigo sobre a idade dos cães.
Existe uma alimentação própria para filhotes de cachorro, que substitui o leite materno. Assim como os bebês, os filhotes de cachorro recém nascidos têm o estomago ainda muito pequeno, e um grande risco de apresentar hipoglicemia, que é um baixo nível de glicose no sangue, portanto precisam ser alimentados, no mínimo, seis vezes ao dia, por causa da pouca quantidade que pode ser administrada por vez. Nunca deve-se exagerar a quantidade por mamada pois o filhote pode regurgitar e aspirar o alimento, causando pneumonia.
Tipos de ração para filhotes
Assim com as rações para cães adultos, a alimentação para filhotes de cachorro também se encontra em uma vasta variedade de tipos e sabores. Tem ração seca, semiúmida e úmida. Tem ração sabor carne, sabor frango e até sabor fígado. O truque é misturar a ração seca com a úmida, para deixar mais atraente para o filhote, mas lembrar de no começo da vida não ficar variando muito o tipo de alimentação pois podem causar um desarranja intestinal e diarreia.
Se o filhote recusar, insista. Não tente agradá-lo dando carne, por exemplo. Mesmo que o filhote queira os restos do que você e sua família comem, não dê, pois vai prejudicá-lo seriamente. O ideal é não deixar o filhote perto do local onde a família faz suas refeições, isso vai acostuma-lo a não ficar ao redor pedindo comida.
O filhote precisa dos nutrientes específicos que as rações, que são especialmente preparadas para uma saudável alimentação de filhotes, possuem.
Depois de um ano de idade, a ração para filhotes pode ser dada duas vezes ao dia, apenas. É o suficiente. Deixar a comida disponível sempre não é recomendado, o filhote pode desenvolver obesidade e outros problemas de saúde. Leia também sobre outras dicas de alimentações saudáveis para cães.
Tendo em vista que as rações industrializadas feitas especialmente para filhotes contam com todos os nutrientes necessários para que o animal tenha uma vida saudável, é possível escolher entre as muitas opções que o mercado oferece. E não são apenas as marcas dos produtos que variam no mundo pet mas também o tipo de ração, sendo as secas, semiúmidas e úmidas as principais e mais conhecidas pelos donos de pets.
Embora cada um dos tipos de ração tenha suas vantagens, a ração seca ainda é a considerada mais apropriada e saudável, já que não gera alguns problemas simples que podem ocorrer com o consumo das rações úmidas (como resquícios de comida acumulados nos dentes do cão, causando cáries e o aparecimento de placas bacterianas).
Muitos cães tendem a rejeitar a ração seca em um primeiro momento. No entanto, a solução para este problema não é difícil (e ainda pode ser usada para qualquer tipo de nova comida que entre no cardápio dos cachorros): misturar a nova ração com a antiga. Fazendo isto, além de facilitar a aceitação do seu pet ao novo alimento também se impede que o animal tenha diarreias – comuns nos casos em que os animais trocam de dieta de maneira muito brusca.
Embora as rações úmidas sejam consideradas por muitos como ‘petiscos’ para cães, elas também contam com todos os nutrientes que o animal precisa para se manter saudável e pode ser uma ótima opção para facilitar o processo de desmame dos filhotes. O ideal é que o animal começe a comer as rações úmidas (mais conhecidas como sachês) perto da terceira ou quarta semana de vida do pet – podendo ser usada também como no caso descrito acima, que se refere à adaptação do animal à uma nova dieta.
alimento-filhote
Independentemente da ração escolhida, é importante que os donos de pets fiquem atentos ao nível de atividade de seus bichos de estimação; já que é de acordo com o gasto calórico do animal durante o dia-a-dia que a quantidade de sua alimentação deve ser definida. Como esta conta nem sempre é fácil de se fazer, marcar uma visita com um médico veterinário pode ser uma boa pedida para evitar erros.
Além disso, a consulta com um profissional é necessária para definir quando modificar ou trocar a dieta do seu pet; já que, as diferentes raças e do portes dos bichos de estimação exigem cuidados variados de acordo com suas fases de crescimento.
 

10 Dicas para escolher o nome do seu cão

Não peque nos detalhes na hora de dar uma identidade ao seu novo amigo. Confira os conselhos dos especialistas!

Texto: Tamara Ribeiro/ Foto: Shutterstock/ Adaptação: Fernanda Ruiz
Foto: Shutterstock
Cuidar para que o novo pet se adapte ao ambiente é sempre uma das grandes preocupações dos donos. Mas há um detalhe fundamental a se observar antes mesmo de dar as boas-vindas ao animal: o nome. Assim como os seres humanos, os pets precisam ser distinguidos na sociedade, ou seja, precisam ter uma identidade própria. “A escolha do nome para o mascote é um momento especial, pois ele fará parte da rotina da família”, afirma o veterinário Aldo Macellaro Jr., do Clube de Cãompo.

Importância do nome
Palavra essencial na relação entre o pet e o dono, o nome também serve como um alerta para o animal, pois, ao ouvi-lo, saberá que é hora de interagir! “Ao pronunciarmos seu nome, o pet fica atento, pois sabe que algo ligado a ele acontecerá, seja um convite para um passeio ou para comer. Os bichos conseguem detectar o nome em meio a uma conversa”, explica Ricardo Tubaldini, veterinário e diretor de conteúdo do portal CachorroGato. Confira a seguir dicas valiosas para ajudar na escolha do nome ideal:
1. Prefira nomes curtos
Dê preferência a nomes curtos. “Evite palavras extensas, pois podem causar confusão nosanimais. Nomes menores são de fácil compreensão e assimilação, pois o animal memoriza melhor. Uma ou duas sílabas são o ideal”, aponta o especialista em comportamento animal Flavio Tamaio. Você pode dar um nome comprido, mas escolha um diminutivo para chamar o pet. “Muitas pessoas optam por nomes longos e, com o tempo, percebem que não funciona”, acrescenta. Macellaro ressalta que é preciso atenção com os apelidos: “Nomes longos desencadeiam uma apelidos que confundem o pet. Por exemplo, um cão chamado Leopoldo Augusto ora será chamado de Léo, ora de Guto”, exemplifica.
2. Nomes pessoais
Não é qualquer pessoa que fica contente ao saber que o bicho do vizinho tem o mesmo nome que ela! “Não há problema em batizar o animal de Bruno ou Melissa, mas é preciso saber que poderá ofender quem tem esses nomes”, alerta Tubaldini. De acordo com Macellaro, uma saída é eleger nomes menos usuais, como Gioconda ou Ludovido. Outro ponto a se observar é a humanização dos animais. Uma pesquisa feita por uma multinacional francesa revela que mais de 10% dos brasileiros consideram o animal parte da família. Isso justifica alguns deles terem nome de pessoa. “É importante que os pets sejam tratados como tal, afinal, eles têm características diferentes das de seus donos”, destaca Tamaio.

3. Coerência nos gêneros
Em teoria, para o dono ou para o próprio animal, essa não é uma questão fundamental, mascabe uma pitada de coerência para distinguir um macho e uma fêmea. “Seria estranho um Rottweiler macho chamado Fifi. Também há casos em que o erro se dá por falta de conhecimento. Por exemplo, o nome Shiva, que batiza fêmeas, é na verdade o nome masculino de um Deus indiano”, conta Macellaro.
4. Evite rimas
Atenção aos nomes que tenham sonoridade semelhante a comandos como “não”, “senta” e “deita”. “Procure escolher um nome que não seja parecido com nenhum comando que possa ser ensinado”, frisa Macellaro. “Bibão, Ginão, Fofão, por exemplo, são parecidos com ‘não’ e o pet pode se confundir”, emenda Tamaio. De acordo com o veterinário Marcio Waldman, diretor-presidente do site PetLove, também é fundamental evitar nomes que causem discórdia entre os donos. “Se a família se sente desconfortável com determinado nome, o ideal é eleger um com que todos estejam de pleno acordo”, pondera.

5. Alterando identidades
A família acaba de adotar um pet que convivia com outras pessoas. Pode trocar o nome do peludo? A resposta é sim! “Não é difícil acostumar o animal com um novo nome. Para começar, chame-o e, quando vier, o recompense com um petisco”, ensina Macellaro. “Uma ressalva é em relação à idade do pet. Os mais novos aprenderão rapidamente, enquanto os mais velhos demorarão um pouco mais. Entretanto, todos aprendem”, reforça Tubaldini.
6. Refletindo a personalidade
Segundo especialistas, o nome diz muito sobre o animal e seu dono. “Dá para observarpelo nome do cão se a pessoa é criativa, bem-humorada e quais seus gostos pessoais”, considera Macellaro. Já para Tubaldini, o nome pode refletir aspectos do pet. “Rex e Thor podem significar que o cachorro tem porte grande, enquanto Miúcha, Pitoco, Lasquinha, por exemplo, remetem a animais pequenos”, diz o veterinário, que ainda afirma ser possível fazer a inversão, usando Rex para um animal pequeno. A diferença entre o nome e o físico do animal gera uma situação inusitada e engraçada.

7. Opções criativas
Para os donos cinéfilos, amantes da leitura ou de desenhos, dar ao pet o nome de um cão famoso é uma boa opção. Dos desenhos animados, Scooby e Pluto são os mais comuns. Já quando o assunto são os filmes, Lassie, Beethoven e Marley lideram o ranking. Com anos de experiência na área, Macellaro conta que já viu pessoas homenagearem até políticos: “Jim Morrison, Bob Marley e Fidel são alguns que já atendi. Tem gente que dá nomes de bebidas, como Tequila. Agora, o mais simplista e curioso que já vi era um que se chamava Cão”, se diverte.

8. Ensinando o pet a reconhecer o nome
Escolhido o nome, é hora de treinar seu amigo para saber que aquela será sua nova identidade. Mas como? “O principal processo é o da repetição. Quanto mais repetirmos o nome e premiarmos o pet quando ele entender, mais fácil será a convivência”, assevera Waldman. O tempo de aprendizado varia de animal para animal. “Ainda é importante frisar que, durante o aprendizado, não podemos usar o nome para dar broncas, ou o pet relacionará seu nome a algo negativo”, acrescenta Tamaio.

9. Sonoridade do nome
Os cães possuem elevada capacidade de audição. Dessa forma, é recomendável, caso haja mais de um animal em casa, fugir de nomes parecidos. “Toby e Toddy, tanto para nós como para os cães, têm sons semelhantes, podendo confundir os animais”, destaca Macellaro. “Dê preferência a vogais. Os humanos as pronunciam com facilidade, por isso, são mais compreendidas pelos pets”, complementa Tamaio. Especialistas também apontam que as letras k, t e p, quando estão no início do nome, podem facilitar a compreensão, por terem sonoridade forte.

10. Sem humilhação
É essencial atentar aos nomes que possam causar constrangimento ao animal. Pesquisa publicada no periódico internacional Animal Cognition mostra que os cães são capazes de distinguir sinais emocionais dos humanos. Por isso, mesmo o animal não sabendo o real significado de seu nome, se as pessoas esboçarem reação negativa, o pet pode ter a percepção de tal reação. “Palavrões ou palavras pejorativas que exponham o bicho a uma situação constrangedora ou que ofendam pessoas, raças ou culturas não são apropriados para nomear pets”, adverte Tamaio.

Você sabia???

Você sabia???

 
* Existe uma justificativa para cães que bebem água do vaso sanitário. Eles gostam da temperatura fria que a porcelana deixa e não deixa gosto como o plástico ou o metal. Além disso, a água do vaso costuma ser trocada com frequência. Compre um bom pote e mantenha a água sempre refrescante.
 
* O uivo dos cães é uma forma de conexão com outros membros de sua espécie. É um comportamento instintivo que estimula a todos a uivarem em grupo como ocorreria na comunicação de uma matilha.
 
* A espécie canina, principalmente os cães domésticos, tem a maior variabilidade de raças do mundo. São muitas e a cada dia novas experimentações e misturas são feitas para originar perfis inovadores e cativantes para o homem. Mas não se engane, muitas raças vem sendo prejudicadas pelo exagero.
 
*
No Brasil, a cirurgia estética em pets está proibida, pois impede que o cão tenha a expressão de seu comportamento natural. O corte de orelha e rabo é permitido apenas mediante recomendação clínica. Independentemente disso, a prática continua a ser feita por parte dos veterinários, criadores e leigos. Fique atento!
 

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Alguns registros de integração dos cães na casa hospedagem

Hospedamos seu amiguinho ou amigão na nossa casa para que você possa viajar com tranquilidade. Aqui ele irá interagir com outros cães, o que é bom para a socialização dele, e ainda poderá aprender alguns comandos de obediência. Atendemos durante o ano inteiro e sempre com a supervisão de um profissional, pois assim a segurança é maior. Para os cães que ficam dentro de casa, oferecemos o espaço da nossa casa juntamente com os nossos cães; para os que ficam no canil ou soltos no pário, igualmente oferecemos este espaço, pois temos um amplo pátio com gramado, britas e lugares sombreados e com flores e plantas, até para poder treinar aqueles que costumas estragar o jardim em casa. 
Se você tiver interesse em conhecer o local ou até mesmo deixar seu cão conosco, é só agendar a data e o horário, ele será bem recebido e bem cuidado, pois como temos seis cães que convivem conosco, trataremos com todo o carinho e cuidado do seu cão como se fosse nosso. Caso ele precise tomar alguma medicação ou tenha que ter algum cuidado especial, é só nos relatar no dia da entrada.
Abaixo alguns registros da temporada de final do ano de 2013.




























Registro da nossa boxer Maila brincando com a hospede Kailua.



















Registro de nossa cadelinha Pretinha interagindo com o hospede Luke!