quinta-feira, 17 de julho de 2014

Como remover os pelos de animais em casa

Pelos de animais

Shutterstock / WilleCole Photography
 
Os bichinhos de estimação além de alegrar a casa, passam a fazer parte da família. Porém, mesmo com todos os cuidados do dia a dia, os pelos se espalham nos móveis, estofados e roupas.
Confira algumas dicas sobre cuidados com a casa, e até com os bichinhos para ajudar a diminuir a quantidade de pelos espalhados por aí.

Remoção de pelos dos móveis, estofados e roupas

Rolo adesivo
Shutterstock / Baronb
 
- Para prevenir os pelos nas roupas, adicione um pouco de vinagre branco na hora de lavar a roupa, ele ajuda a remover o cheiro e os pelos.
- O aspirador é essencial quando se tem um bichinho em casa. Passe nos móveis, tapetes, cama, cantos da casa a cada dois dias.
- Nos móveis de madeira, passe um pano de algodão umedecido.
- Nos tecidos mais pesados, umedeça as mãos e passe de cima para baixo, repetindo o processo até tirar todo pelo.
- Os rolos adesivos são eficientes e podem ser encontrados com facilidade nos mercados.
- Esponjas de cozinha também funcionam bem na hora de tirar o pelo dos tecidos. Molhe a parte macia, sem encharcar, e faça movimentos contínuos de cima para baixo, limpe o excesso e repita o processo quantas vezes forem necessárias.
- As luvas de látex (aquelas coloridas de lavar louça) geram estática em contato com tecidos. Coloque as luvas limpas e faça movimentos repetidos, os pelos se juntarão em um lugar, remova e continue o processo.

Como previnir a queda de pelos

Pelos de animais
Shutterstock / Baronb
- Não dê comida normal. Ração deve ser o alimento exclusivo, pois são balanceadas e auxiliam no controle da queda dos pelos.
- Escove diariamente de forma suave e sem força.
- Dê banho regulares no seu pet. Para animais de pelos longos, o banho semanal e tosa mensal é o mais indicado, e para os demais, banho quinzenal e tosa semestral.
- Saia diariamente com seu cachorro, pois eles precisam se exercitar.
- Prefira sofás e poltronas revestidas em couro, que não tem grande aderência aos pelos.
- Estabeleça áreas que estejam fora dos limites para os animais.
- Evite contato diário deles com sofás, camas, tapetes.
- No cantinho do seu bichinho, dê preferência aos pisos antiderrapantes.
- Consulte sempre um veterinário, pois a sujeira é ruim, mas o excesso de higiene também pode ser prejudicial ao animal e o deixa vulnerável a alergias e queda de pelos.


Fontes: Mabel Miranda Vaz, especialista em dermatologia veterinária e professora na Universidade Anhanguera, Perla Poltronieri, presidente da ONG Catland e Aline Marsal, proprietária de cães com pelos longos (http://bbel.com.br/organizacao/post/limpeza/geral/como-remover-os-pelos-de-animais-em-casa)

Vinagre para limpar sujeiras e tirar odores dos animais

Não deixe sua casa com odor de animais.
  • Remova a parte sólida dos resíduos;
  • Bastante água no local;
  • Aplique uma solução de dois terços de água morna e um terço de vinagre branco;
  • Deixe secar naturalmente.

Para tirar o cheiro de animais dentro de casa com vinagre:

  • Faça uma solução de ½ balde de água com ½ xícara de vinagre;
  • Passe um pano molhado e torcido com esta solução;
  • Se o animal fica deitado no sofá, passe a solução no móvel após a limpeza.

Limpeza de pisos e paredes com vinagre

Não deixe sua casa com odor de animais.


 
Limpeza de paredes

  • Faça uma solução de vinagre e água morna em partes iguais;
  • Aplique-a sobre riscos de lápis e marcas espalhadas pelas paredes;
  • Esfregue o local com um pano macio até que as machas desapareçam.

Limpeza de cerâmica, linóleo ou vinil:

  • Ferva três litros de água;
  • Coloque uma xícara de vinagre branco;
  • Passe o pano várias vezes com esta solução e seu piso ficará brilhando.

Limpeza de piso de madeira:

  • Aqueça três litros de água;
  • Adicione uma xícara de vinagre branco puro;
  • Esfregue levemente em pisos de madeira dura (não encharque);
  • Não precisa enxaguar. Isto manterá o piso brilhante e removerá qualquer gordura ou sujeira
Fonte:http://bbel.com.br/organizacao/post/limpeza/geral/limpeza-da-casa-com-vinagre

Meu animal come coisas estranhas!

 
Existem animais que gostam de comer coisas estranhas. Sempre às escondidas, é claro. E para surpresa dos donos e até de veterinários experientes, uma radiografia do abdômen pode revelar objetos que ninguém imaginaria que um cão pudesse comer. Os gatos são muito mais seletivos do que os cachorros com aquilo que ingerem. Mesmo assim, têm atração especial por alguns itens, como fitas, barbantes, fio dental e elásticos, usados frequentemente para pendurar os brinquedos dos felinos.
 
 
Já os cães possuem uma lista bem maior de objetos estranhos preferidos: meias, meias-calças femininas, pedras, bolas, elásticos de cabelo, gravetos, moedas, brinquedos de borracha, entre outros.

Há também os itens bizarros como martelo, facas de cozinha, bolas de futebol (murchas, é claro), chaves de fenda e anzóis. A ingestão de fezes, a coprofagia, é comum em algumas raças de cães.

O que leva um animal a ingerir esses objetos? Não se sabe ao certo. Pelo tipo de material consumido, podemos ter uma suspeita.
Por exemplo, ingerir pedras pode ser um sinal de deficiência mineral. Outros itens que não têm relação com carências nutricionais podem estar relacionados a carências emocionais, como ansiedade, falta de atividade física e isolamento. O animal se "distrai" com um objeto, começa a mastigá-lo e, de repente... Engoliu! Nesses casos, aumentar os passeios e a atividade física, deixando o cão bem cansado, pode resolver o problema.
Como esse tipo de acidente não é raro e existem animais comedores compulsivos de objetos estranhos, é preciso ficar atento a sinais como apatia, falta de apetite, abdômen distendido e falta de fezes por vários dias, mesmo o animal se alimentando normalmente.
No caso da imagem acima, o patinho de borracha permaneceu 18 meses no estômago do cão. Os donos deram a falta desse brinquedo e começaram a observar as fezes do animal diariamente. Como nada aparecia, desistiram da ideia do cachorro ter engolido o pato. Somente quando o cão adoeceu, um raio X intestinal foi feito e o misterioso desaparecimento do patinho de borracha ficou esclarecido. Mas como eliminar um item como esse? Somente através de cirurgia.
Num outro episódio, uma proprietária relatou ter visto sua shnauzer abocanhar e engolir um caroço de pêssego. Essa semente possui uma ponta afiada numa das extremidades. Semanas investigando as fezes da cadela e nada. Mas tudo que entra, tem que sair um dia... ou não. A cadela começou a vomitar fezes, pois o caroço ficou preso ao intestino pela extremidade pontiaguda, impedindo a passagem do bolo fecal. Outro caso de cirurgia.
É claro que nem sempre um procedimento cirúrgico é necessário. Objetos pequenos podem ser eliminados por vômito ou defecação. Mesmo assim, sempre existe o risco de torção ou obstrução intestinal, sufocamento ou irritação gástrica. Se você presenciar seu animal ingerindo um objeto estranho, não sossegue enquanto não observar que ele tenha saído pelas fezes ou vômito.
Muito cuidado com medicamentos expostos (cães adoram), sacos plásticos, restos de bexigas após festas infantis e enfeites de natal. Além das meias, limpas ou usadas, o item campeão do paladar animal por objetos estranhos.

Fonte: Webanimal - Silvia C. Parisi médica veterinária - (CRMV SP 5532)

Cães gostam de grama!

Todo mundo já viu um cachorro, seja grande ou pequeno, vira-lata ou de raça, comendo grama. Há muitas razões para esse tipo de comportamento, mais do que normal, em nossos queridos cães.
Uma das explicações mais interessantes é apresentada pelo Dr. Holly Frisby, médico veterinário, na Carolina do Norte (EUA), do Hospital Veterinário Winston: Os parentes caninos selvagens de nossos cães domésticos, como os lobos, as raposas e os cachorros-do-mato, possuem como parte essencial de sua Dieta a captura de animais herbívoros, sendo assim, indiretamente, esses animais selvagens acabam ingerindo muitas gramas e plantas que estavam nos intestinos daqueles herbívoros.
Portanto, cães domésticos podem comer grama e matinhos porque, na realidade, é uma parte normal da Dieta deles... Segundo Dr. Frisby, comer grama está na natureza deles... Ou, simplesmente, nossos amigos cães domésticos estão procurando a mesma nutrição fresca e crua, que era desfrutada por seus antepassados selvagens, saudáveis e fortes.
Outra razão, bastante intrigante, é o fato de cachorros comerem grama quando estão correndo e caçando. Ocorre que na caçada o cachorro come a grama por onde a sua presa passou e, até mesmo urinou (um rato, um coelho, um tatu, uma cotia). Dessa maneira, o cão caçador junta informações através da sensação do cheiro e do gosto do animal a ser procurado e caçado...
E, finalmente, cachorros comem gramas e matinhos quando se sentem com o estômago "enjoado". A grama age como um irritante do estômago, fazendo o animal vomitar a comida "indesejada" ou o "veneno" ingerido... A grama, também, adiciona fibra à dieta do animal, melhorando o trato intestinal e reduzindo o risco de câncer de intestino.
O mais interessante é que o ato de comer grama faz com que nossos cães, mesmo involuntariamente, consumam um produto muito importante para a saúde: a clorofila. A clorofila inibe o crescimento bacteriano em feridas, combate as infecções de gengiva, de garganta e de úlceras gástricas e inflamações de intestino. É responsável pela renovação de tecidos, promove uma flora intestinal saudável e ativa enzimas para produzir vitaminas A, E e K.
Mas, cuidado, aquela graminha do jardim, do quintal ou da calçada pode estar contaminada com agrotóxicos e poluição, a ingestão desses "verdinhos" pode ser tóxica e, também, o que é muito preocupante, trazer vermes e parasitas para o seu animal. Mas a tecnologia aliada à natureza tudo pode e tudo providencia...
Há no mercado nacional um produto chamado Graminha Para Cães, para que os nossos amigos possam se abastecer de fibras vegetais e clorofila, sem qualquer tipo de aditivo químico... É um potinho com tampa, dentro há sementes de aveia, milheto e azevém, misturadas a um substrato inerte. Basta abrir o potinho, colocar água e em 6 a 8 dias obter brotos verdes, tenros e nutritivos.

Fonte:Webanimal
Laudo J.L. Bernardes
Diretor de Operações da PetPira Produtos Para Animais Ltda.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Examine o seu animal

Seguindo o roteiro abaixo, você será capaz de examinar seu amigão minuciosamente. Tornando esse exame uma rotina mensal será possível saber se é preciso recorrer a ajuda do médico veterinário. Independente desse exame, o veterinário deve ser consultado anualmente para avaliação e vacinação do animal. Se você for comprar um filhote, esse roteiro será muito útil para reconhecer um animal saudável.
 
1.Cabeça
Comece examinando os olhos do seu amigão:
- devem estar claros, sem inchaço ou secreção purulenta (amarelada);
- abaixando a pálpebra inferior, a parte interna (conjuntiva) deve estar rósea. Qualquer sinal de palidez excessiva (conjuntiva branca) pode indicar anemia.
- observe manchas brancas ou embaçamento na parte escura dos olhos.

Passe para as orelhas:
- examine a parte interna, externa e as bordas;
- observe se há falhas ou crostas que podem indicar ácaros ou sarna;
- o ouvido sadio não tem secreção ou odor. Se notar cheiro fétido no ouvido do seu animal, bem como secreção amarelada ou amarronzada ao limpar com um chumaço de algodão, leve-o ao veterinário para que ele diagnostique uma possível otite.
Examine a boca (desde que seu cão ou gato seja manso):
- levante o lábio superior do animal e observe as gengivas. Elas devem estar róseas, palidez excessiva pode indicar anemia;
- a língua deve ter coloração rósea sempre. Se o seu animal apresentar a língua arroxeada (exceto os chow chows) ou azulada após exercitar-se, consulte o veterinário;
- observe se todos os dentes estão firmes e inteiros. Dentes moles ou quebrados podem causar dor ao animal;
- a presença de tártaro, placas duras e amareladas nos dentes, conferem um hálito bem desagradável ao seu amigão. Se for o caso, leve-o para uma limpeza dentária;
- podem aparecer verrugas em abundância na boca ou lábios dos animais, assim como placas brancas no interior da boca. Nesses casos, consulte o veterinário.

Atenção para o focinho:
- normalmente ele está úmido e frio;
- não deve haver secreção, a menos que o dia esteja muito quente, quando o animal pode "transpirar" pelo focinho;
- focinho seco e quente nem sempre indica febre. Se isso ocorrer, observe o animal e aguarde outros sinais como perda de apetite. No caso de febre, além do focinho, as patas e orelhas ficam muito quentes;
- focinho despigmentado (branco) exige a proteção de um filtro solar.


2. Pelagem
Examine a pelagem do seu animal com atenção:
- queda uniforme de pelos, sem apresentar falhas, pode tratar-se de muda anual;
- observe a presença de parasitas como pulgas, carrapatos ou bernes (a pele apresenta um orifício e um nódulo abaixo dele);
- cães podem ter piolhos, parasitas que não se movem, são pequenos e acastanhados. Surgem em condições de higiene precárias em canis e gatis;
- falhas na pelagem, crostas ou ferimentos devem ser analisados pelo veterinário;
- a presença de nódulos ou verrugas grandes e/ou numerosas também merecem a atenção do veterinário.


3. Corpo
O exame de órgãos internos não é possível ao leigo. Se houver problema em qualquer órgão sempre haverá uma manifestação externa como vômitos, diarreia, excesso ou falta de urina, ingestão exagerada de água, tosse, cansaço, dor ao se movimentar ou tentar pular, "engasgos" após exercício ou excitação, etc. Se notar algum desses sinais, que perdurem por mais de 2 dias, leve seu animal ao veterinário.
- observe se o seu animal está acima do peso. Esse é um parâmetro muito subjetivo, pois aquilo que pode ser "obesidade" para o veterinário, pode não ser para o dono do animal. Se as costelas do cão/gato estiverem aparecendo, é fácil deduzir que ele esteja abaixo do peso. Por outro lado, se o animal perder a "cintura" (curvatura da região do flanco), desconfie que ele esteja muito gordo;
- barriga inchada nem sempre é sinal de muita comida, o animal pode ter vermes;
- na região do ventre (parte inferior da barriga), note se há algum volume na cicatriz do umbigo. Cães e gatos também podem ter hérnia, principalmente os filhotes.

No caso das fêmeas, principalmente, é preciso examinar todas as tetas (cadeia mamária) em busca de nódulos, inchaços e secreções. As cadelas e gatas podem ter tumores, benignos ou não, nas glândulas mamárias. Nas fêmeas castradas antes do primeiro cio, ou até 1 ano de idade, a chance desses tumores é muito pequena. A castração é um método de prevenção.


4. Patas
Flexione e estenda os membros do seu animal suavemente:
- se ele sentir qualquer dor, que persista a um segundo exame, leve-o ao veterinário. Alguns animais detestam que mexam em suas patas. Tente diferenciar a dor do medo;
- olhe entre os dedos das patas e procure por parasitas (carrapatos) ou ferimentos;
- faça o mesmo na parte de baixo, entre as "almofadinhas" (coxins) dos pés;
- se as unhas estiverem muito compridas, leve o animal ao pet shop ou ao veterinário para apará-las.


5. Genitais
No macho, constitui-se do pênis, prepúcio (pele que recobre o pênis), testículos e bolsa escrotal (pele que reveste os testículos). Na fêmea, você observará a vulva que a porção externa da vagina.
- tanto no macho quanto na fêmea, observe a presença de secreção nos genitais. Se for abundante, procure o veterinário sem demora, principalmente, se você tiver uma fêmea acima de 7 anos;
- no macho, note se os dois testículos estão na bolsa;
- atente para a pele que reveste os testículos ("saquinho"), ela deve estar livre de irritações ou feridas;
- os 2 testículos devem apresentar o mesmo tamanho.


6. Cauda
Curto ou longo, não esqueça do rabinho do seu amigão. É em sua base que as pulgas gostam de se aglomerar causando desconforto e feridas pela coceira. Animais de cauda longa e pesada podem ter ferimentos na ponta. Chegando na cauda, o exame do seu animal estará completo!
ATENÇÃO! Esse exame básico NÃO SUBSTITUI O ATENDIMENTO VETERINÁRIO, pelo contrário, ele visa reconhecer problemas prematuramente para você buscar ajuda do profissional veterinário à tempo. Consulte o veterinário regularmente.

 

  


Fonte: webanimal.com.br-  Silvia C. Parisi
médica veterinária - (CRMV SP 5532)

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Animais em apartamentos

Se você mora em uma casa espaçosa, é muito fácil ter um animal de estimação. Mas para quem reside em um apartamento, nem sempre as condições são tão favoráveis.
Para ter um bicho de estimação, é preciso saber primeiro quais são as necessidades da espécie escolhida. Os cães, por exemplo, possuem regras básicas para se conviver com eles.
Regra 1: Cães precisam de ESPAÇO, pois necessitam se exercitar, gastar energia e, originalmente, são animais andarilhos.
Regra 2: Cães precisam de COMPANHIA, porque a espécie vive em matilha e cachorros são sociáveis, não gostam de ficar sozinhos muito tempo.
O desejo de ter um cachorro, para algumas pessoas, começa assim: "Gostaria de ter um cão. Moro num apartamento não muito grande e trabalho fora o dia todo. O cão tem que ser pequeno e silencioso. Que raça eu devo escolher?". Como manter um animal em um local pequeno e sozinho o dia todo? O cão será infeliz e vários problemas irão aparecer, como latidos, uivos (afinal, os cães que não estão contentes têm direito de protestar), problemas com a vizinhança, destruição dos móveis da casa, estresse, etc..
Quem mora em um apartamento grande não deve pensar que poderá ter um cão de raça grande para combinar com o ambiente, ou de temperamento agitado. Lembre-se da regra 1: cães precisam de espaço! E o seu conceito de espaço e o do seu cão podem ser bem diferentes. A maioria das raças grandes serve para a caça, guarda ou trabalho. E na inexistência de condições que satisfaçam os instintos caninos de farejar, cavar, correr e estar ocupado a maior parte do tempo, aguarde a eminente destruição do seu apartamento.
O modismo também atinge o mundo animal. Periodicamente aparecem a raças que 'estão na moda'. E nem sempre elas combinam com a vida num apartamento. Um exemplo disso são os cães da raça labrador. Muitos se entusiasmaram pela simpatia da raça e a exposição incansável desses cães em propagandas. Mas poucos que resolveram se aventurar a ter um labrador em um apartamento, conseguiram manter seus animais por muito tempo. Labradores são muito ativos e precisam de espaço.
Cães, mesmo os bem pequenos, que vivem confinados em áreas de serviço ou varandas não podem ser felizes. Para esses, falta tudo. Espaço, companhia... E é muito fácil encontrar animais nessas condições porque os donos não querem que eles sujem a casa.
Um apartamento não é o melhor lugar para criar um cão, mas ele pode se adaptar caso lhe forem oferecidas condições para o seu bem-estar. E para isso, também há regras:
Regra 1: Escolha raças pequenas ou médias. As mais adaptadas são: poodle, yorkshire, maltês, fox terrier, shnauzer, pinscher, dachshund, etc..
Regra 2: Mesmo que seu cão tenha livre acesso ao apartamento, ele precisa passear e se exercitar. Leve-o para a rua 3 vezes ao dia, por 30 minutos, no mínimo. Cansado seu cão ficará mais tranquilo.
Regra 3: Ofereça a ele brinquedos ou ossos de couro para roer. Isso evita o 'tédio' e problemas comportamentais, além de diminuir a chance dele roer os móveis da casa ou desenvolver dermatites psicogênicas, como lamber as patas incessantemente por falta do que fazer.
Regra 4: Ter companhia não significa deixar o cão aos cuidados de uma pessoa que sequer olha para ele. O cão quer atenção e gosta de brincar. Tire um tempo para brincar com seu cão diariamente.
Regra 5: Não deixe o cachorro sozinho o dia todo. Ele pode e deve ficar algumas horas sozinho, desde filhote, para se acostumar com a ausência do dono e para não se tornar um cão dependente. Mas ele não deve ficar isolado o dia todo.
Regra 6: Se houver um parque ou praça perto de sua casa, leve seu cão para passear por lá. O contato com plantas e outros cães fará bem ao seu animal. Você não tem amigos? Seu cão também gosta de fazer amizades!
Regra 7: Não esqueça que você tem vizinhos! E eles não têm a obrigação de ouvir seu cão latir o tempo todo. Há muitas maneiras de tratar o cão que late compulsivamente (clique aqui). Muitos cachorros que latem em excesso estão infelizes, pois os donos não seguem as regras anteriores.
É claro que um cão poderia ser bem mais feliz morando numa casa com um grande jardim, ou então em um sítio ou chácara, onde pudesse correr e brincar à vontade. Se você não pode oferecer isso, pense bem antes de ter um cão e, caso decida ter, saiba que você precisa assumir o compromisso de dar uma boa qualidade de vida a ele. Para o cão se adaptar a vida em apartamento, você terá que se adaptar ao modo de vida dos cães.

Fonte: Webanimal. com.br Silvia C. Parisi médica veterinária - (CRMV SP 5532)

Pets e pessoas: uma relação de benefícios mútuos

Segundo pesquisadores, esse contato é capaz de melhorar a autoestima, diminuir problemas do coração, auxiliar a família na diminuição do estresse, na queda da pressão em hipertensos e, principalmente, de melhorar a interação social.
 
Acariciar um animal ajuda a relaxar, e manter um convívio com eles diminui os riscos de depressão.
 
Em estudo realizado recentemente, ficou comprovado que, em geral, as famílias que têm animais de estimação gastam menos com remédios.
 
Tais pesquisas científicas sobre os efeitos terapêuticos da relação entre seres humanos e animais datam de 1960, e baseiam-se em muito estudo e observação.
 
Também para os bichos a relação é bastante saudável. Um animal que recebe, além dos cuidados básicos como abrigo e alimento, carinho e atividades de lazer, em geral vivem mais, apresentam menos doenças e um comportamento mais alegre.
 
Fonte: Petshop Magazine

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Cuidados com os animais no inverno


Quando a temperatura começa a baixar, não são só os humanos que sentem frio, os animais também. Os mais afetados são os de pelagem curta. Algumas raças, como o Husky Siberiano, o Malamute do Alaska e o São Bernardo, possuem características que os fazem mais resistentes ao frio (sub pelo e maior camada de gordura sob a pele). Podemos observar que no frio, algumas doenças aparecem com maior frequência. Por isso, devemos preparar nossos animais para atravessarem o inverno.
O cão pode apresentar sinais clínicos que lembram muito o resfriado humano, com tosse, espirros, febre, falta de apetite e coriza. Damos o nome a esse quadro de traqueobronquite ou "tosse dos canis". Essa doença pode aparecer em qualquer época do ano, porém, há uma maior predisposição nos meses frios pela baixa temperatura. A doença pode ser causada por vírus, bactérias ou fungos e é altamente contagiosa entre os cães através do contato direto entre os animais.

Além das doenças respiratórias, os animais idosos com problemas osteoarticulares como artrose, calcificações na coluna ou hérnia de disco, passam a sentir mais dor quando expostos a baixas temperaturas. 
Choques de temperatura, como dar banho, secar o cão com secador (em casa ou pet shop) e sair em seguida com ele na rua, será prejudicial, seja ele jovem ou não.  
Aconselhamos tomar os seguintes cuidados no inverno:
* Evite banhos em dias muito frios e diminua a frequência de banhos no inverno (se possível);
* Mantenha a pelagem do animal mais comprida no inverno, evitando tosas muito baixas;
* Coloque roupa no cão de pelagem curta, caso ele se ressinta muito do frio. Existem animais que tremem de frio exageradamente! Cães grandes e gatos não toleram roupas;
* Se costuma nevar ou gear em sua região, sapatos protegem as patas do cão de queimaduras causadas pelo frio;
* Há cães que, embora tenham casinha, preferem dormir ao relento ou ficar na chuva... Prenda esse animal num local abrigado nos dias muito frios ou chuvosos;

* Vacine seu cão anualmente contra a traqueobronquite, se ele frequenta locais com outros animais (pet shops, hotéis para cães, exposições);* Quando der banho em seu animal, use água morna e seque-o bem. Não deixe que ele saia na rua, no mínimo por 30 minutos após o banho. Isso vale, principalmente, para cães que tomam banho em pet shop, pois o secador é extremamente quente e haverá um choque de temperatura se ele sair no frio;
* Leve seu cão para passear na rua nos horários mais quentes do dia (das 11:00 as 15:00hs);* Aumente em 20 a 30% o alimento do seu cão/gato no inverno. Isso não vale para cães e gatos obesos, sem atividade ou com grande tendência a ganhar peso.
Outras espécies: no caso de peixes, regule a temperatura da água e cheque sempre se o termostato está funcionando corretamente. Cubra a gaiola das aves à noite e deixe-as longe de correntes de ar. Os répteis não controlam a temperatura do corpo. Se você deixar sua tartaruga ao relento em dias muito frios, ela pode morrer. Coloque-a em local abrigado.
Todo animal tem direito a um abrigo no inverno. Na natureza, os cães selvagens podem se abrigar em tocas durante o frio. Outras espécies também procuram abrigo.
Providencie uma casinha para seu animal, caso ele viva em um quintal, ou deixe-o preso num local abrigado como garagem, lavanderia, ou mesmo dentro de casa, quando a temperatura estiver muito baixa. Assim, quando você estiver quentinho, embaixo dos cobertores, poderá dormir tranquilo, com a certeza que seu amigão não está passando frio!

Modelo de casinha artesanal feito com bacias plásticas
 
Se você também quiser ajudar a aquecer um animal sem dono neste inverno, localize uma entidade protetora perto de você e doe o que puder. Uma roupinha velha de seu cachorro e um pouco de jornal poderão fazer a diferença para um cão ou gato que está passando frio. 
 
Fonte: webanimal.com.br
Silvia C. Parisi - médica veterinária - (CRMV SP 5532)
 

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Pesquisadores confirmam que aquele olhar de “coitadinho” que seu cão faz é intencional

Segundo estudo, os cachorros desenvolveram essa técnica em resposta à nossa preferência por feições infantis.

Sabe quando você vai dar uma bronca no seu cãozinho porque ele aprontou, mas não consegue devido à cara de coitadinho que ele faz? Pesquisadores confirmaram que os cachorros fazem essa “cara de dó” intencionalmente.



O estudo, que foi feito pela Universidade de Portsmouth na Inglaterra, descobriu que os cães que levantam a parte interna de suas sobrancelhas para fazer com que seus olhos pareçam maiores, são escolhidos para adoção ou compra com maior facilidade do que os demais.
E, de acordo com os pesquisadores, os cães desenvolveram essa técnica em resposta à nossa preferência por feições infantis.
Para realizar esse estudo, a Universidade de Portsmouth em parceria com o Waltham Centre for Pet Nutrition, desenvolveu uma nova ferramenta chamada DogFACS para analisar as expressões faciais caninas.
Foram selecionados 27 cachorros que estavam em abrigos. Os pesquisadores estudaram todos os movimentos dos músculos faciais desses cães no momento em que alguma pessoa estava na frente deles.
A ferramenta contava a quantidade de vezes que os cachorros faziam aquela famosa cara de coitadinho.


Escrito por Karina Sakita Jornalista do Portal do Dog
Fonte: Daily Mail

Universidade da Escócia conta com a ajuda de cães em processo seletivo

Cachorros fazem parte da entrevista com os interessados no curso de veterinária.


Quem quer estudar veterinária deve gostar de animais e ter facilidade na interação com eles, correto? Pensando nisso, uma universidade na Escócia conta com a participação de cães em seu processo seletivo.

Cachorros vão fazer parte do processo seletivo do curso de veterinária da Edinburgh Napier University. (Foto: Reprodução / BBC UK)
Cachorros vão fazer parte do processo seletivo do curso de veterinária da Edinburgh Napier University. (Foto: Reprodução / BBC UK)

O processo seletivo da universidade inclui uma entrevista com os candidatos e é nesse momento que os cães trabalham.
Os interessados no curso de veterinária da Edinburgh Napier University passam por uma entrevista com a presença de cachorros disputando sua atenção.
O objetivo é observar como os candidatos lidam com os animais.
A equipe da universidade afirma que esse método está ajudando a escolher os estudantes certos.
Dr. Mary Fraser, professora do curso de veterinária da universidade e tutora da cachorra Belle que participa do processo seletivo, falou sobre o método:

Nós recebemos mais de 400 inscrições para nosso curso de veterinária, que é o único diploma desse tipo oferecido na Escócia, e são apenas 30 vagas, então é muito importante que sejam selecionados os estudantes certos para o trabalho.

Além de Belle, outras duas cachorras trabalham nesse processo seletivo, Ellie e Holly.

Escrito por Karina Sakita Jornalista do Portal do Dog
Fonte: BBC

Confira as fotos dos cãesinhos que vão ao Pet Hotel da Bea

Endereço do Facebook, lá você encontra as postagens dos amiguinhos do Pet!
Confira!!

https://www.facebook.com/PetHoteldaBea?ref=hl

terça-feira, 29 de abril de 2014

Marcamos presença na Fei Pet 2014

Marcamos presença na Fei Pet 2014

Pet Hotel da Bea

 
Além de dispor de casa hotel para cães, também oferecemos serviço de banho e tosa de seg a sábado.
Entre em contato e agende o banho do seu pet, ele também pode passar o dia na casa (creche) interagindo com outros cães e ir para casa no final do dia de banho tomado.
Entre em contato para saber sobre os valores.
Acompanhe no Facebook: Pet Hotel da Bea
 

 
 
Os produtos usados no banho são da linha Pet Smack, uma alternativa mais natural!

COSMÉTICA PROFISSONAL PRA CÃES E GATOS
Produtos Concentrados
Elevado Rendimento
Ph Neutro
Ativos Vegetais Naturais
Isento de Corantes ou Tinturas
Fragrâncias Hipoalergênicas
Secagem Rápida
 
Pet Hotel da Bea

domingo, 9 de março de 2014

Universidade britânica usa cão para dar apoio a estudantes

Jack, o cão terapeuta (Foto: Universidade de Bournemouth)

Dona diz que cão é calmo até perceber alguém triste ou perturbado
Uma universidade em Dorset, na região sudoeste da Inglaterra, está usando um cachorro para ajudar estudantes que precisam de apoio no aprendizado.
Jack, um shih tzu de três anos, foi trazido para a Universidade de Bournemouth para auxiliar estudantes com problemas de saúde mental ou problemas físicos ou sensoriais.
 
Carolyn Atherton, professora e dona de Jack, afirmou que ele é um animal calmo, mas se percebe que alguém está com problemas, ele corre para ajudar.
O trabalho de Jack foi criado como parte de um projeto junto com um grupo local de voluntários chamado Caring Canines ("Cães Atenciosos", em tradução livre).
Agora, o shih tzu passa o dia no escritório junto com sua dona nas aulas individuais e "atende" até 12 estudantes por semana.
Segundo Atherton, Jack ajuda os estudantes a relaxarem. Também ajuda na concentração e a lidar melhor com tarefas difíceis.
"Sempre pergunto antes aos estudantes se eles estão satisfeitos com a presença dele aqui. Até agora ninguém disse que não", afirmou a dona do cãozinho.
"Ele sempre os faz sorrir", disse.
"Ele é um cachorrinho com uma grande presença, um personagem. Ele é muito relaxado, mas ele também tem seus momentos de maluquice."
"Todos nós achamos sua indiferença engraçada. Mas se alguém estiver chateado, ele é (rápido) como um tiro", acrescentou Atherton.

Fonte: www.bbc.co.uk/portuguese/noticias

O que cães estão dizendo quando movem o rabo?

rabo de cachorro | Getty
 
Movimento do rabo pode indicar variação de humor
Cientistas italianos realizaram um estudo que dá novas pistas sobre como o movimento do rabo dos cachorros pode ser um indicativo do que o animal está sentindo no momento.
Pesquisas anteriores tinham revelado que, quando estão felizes, os cachorros abanam mais o rabo para a direita, enquanto cachorros nervosos balançam o rabo mais para a esquerda.
Pesquisadores dizem que essa nova descoberta pode ajudar donos, veterinários e treinadores a ter uma compreensão melhor das emoções dos animais.

Movendo o rabo

Os pesquisadores, da Universidade de Trento, testaram a reação dos cães colocando-os diante de um monitor que exibia imagens de outros cachorros.
No estudo, publicado na revista científica Current Biology, eles monitoraram os batimentos cardíacos e o comportamento dos animais.
Os cientistas observaram que os cachorros, ao verem cães sem expressão facial que balançavam o rabo para a direita, mantiveram-se relaxados.
No entanto, ao se depararem com um cão que abanava seu rabo para a esquerda, os cães imediatamente ficavam ansiosos e seus batimentos cardíacos aceleravam.
O professor Georgio Vallortigara, neurocientista da Universidade de Trento, acredita que os cães aprendem a identificar como os movimentos de rabos de outros cachorros podem ser ou não fonte de preocupação para eles, e que sua reação está mais ligada a isso do que a uma possível tentativa de comunicação entre os animais.
O especialista britânico em comportamento canino John Bradshaw também cita um outro estudo, da Universidade de Lincoln, na que aponta que cachorros pendem a cabeça para a esquerda quando olham para um cachorro agressivo, e para a direita quando veem um cachorro feliz.
Para ele, o próximo passo é realizar um estudo em que cachorros reagem à ação de cachorros reais e não a imagens de outros cães, como no caso do estudo italiano e de uma outra pesquisa em que os animais foram postos diante de cachorros-robôs.

Fonte:www.bbc.co.uk/portuguese/noticias

'São mais inteligentes do que se imagina', diz cientista que criou teste para cães

 
O cientista Brian Hare, sua mulher, Vanessa Woods, e seu cachorro, Tasmania (Foto: Gretchen Mathison/Divulgação)
Cientista diz que cachorros são os melhores em interpretar gestos humanos
Com a experiência de 18 anos dedicados ao estudo do comportamento canino, o antropólogo americano Brian Hare garante a quem tem um cachorro: seu mascote é mais esperto do que você imagina.
Segundo Hare, outros animais podem até ser mais inteligentes, mas nenhum consegue interpretar os gestos humanos e usar isso a seu favor da maneira que os cães fazem.
"Essencialmente, eles nos usam como ferramentas em diversos contextos."
Hare afirma que essa inteligência social mais apurada faz dos cães os mamíferos mais bem-sucedidos do planeta – depois dos humanos.
Para aqueles que querem testar a inteligência de seus cães, Hare criou no início deste ano o site Dognition, que também fornece dados para estudos científicos.
Os testes, em formato de jogos, têm duração de até 30 minutos e identificam habilidades como memória, empatia, raciocínio e comunicação. O objetivo não é descobrir o QI do cão, e sim seu tipo de comportamento. Em um dos testes (descrito abaixo), por exemplo, uma experiência simples com dois copos revela se o cão toma decisões baseadas na memória ou na empatia com o dono.

Sobrevivência do mais amigável

Além de permitir que os donos aprendam mais sobre seus cães, o site, que cobra pelos testes, é um imenso banco de dados para as pesquisas de Hare, que comanda o Centro de Cognição Canina na Universidade de Duke, na Carolina do Norte, onde é professor.
O cientista começou a estudar o comportamento dos animais na época da faculdade, com a ajuda do cão da família, Oreo.
Ele comprovou, por meio de testes de memória e raciocínio, que Oreo tinha o tipo de inteligência social que permitia interpretar gestos humanos, ao contrário de chimpanzés ou lobos.
De acordo com Hare, a inteligência social dos cães é resultado do convívio com humanos, iniciado quando seus ancestrais, os lobos, começaram a se aproximar de áreas habitadas.
O antropólogo diz que a seleção natural teria favorecido os lobos mais amigáveis, que souberam decifrar melhor as intenções dos humanos e perceberam as vantagens de se aproximar deles para sobreviver.
"Muitas das habilidades sociais que amamos nos nossos cães são resultado da domesticação. Mas isso não quer dizer, necessariamente, que os humanos decidiram criar cachorros. Há indícios de que provavelmente grupos de lobos nos escolheram e acidentalmente se autodomesticaram", afirma.

Crianças

Esse convívio aprimorou a capacidade dos cachoros de ler os sinais dos humanos e deduzir o que querem dizer, de maneira semelhante à de crianças pequenas.

Teste o tipo de inteligência de seu cão:

Brian Hare e o teste de inteligência para cães (Foto: Dognition)
Peça a um ajudante para segurar seu cão, de frente para você, a cerca de um metro e meio de distância
Coloque dois copos no chão, de cabeça para baixo, um à sua esquerda e outro à direita
Coloque comida embaixo de um dos copos
Levante o copo com a comida escondida e mostre para o cão.
Coloque o copo de volta, escondendo a comida
Aponte para o copo que não tem comida
Peça para seu ajudante soltar o cão
Se seu cão age mais por empatia, ele vai escolher o copo para o qual você está apontando
Se ele toma suas decisões baseado na memória, vai escolher o copo com comida

"De modo geral, crianças e cães são muito parecidos no modo como se comunicam, baseando-se na comunicação gestual", diz Hare.
O cientista observa que, assim como as crianças, os cães aprendem palavras por meio de associações.
Ele cita dois testes. Em um deles, os pais mostram um brinquedo vermelho e outro verde a uma criança. Pedem então o brinquedo "cromo", não o vermelho. Mesmo sem saber o significado da palavra, a maioria das crianças vai pegar o verde.
No outro teste, com um cão, um objeto estranho é colocado em meio a brinquedos com que o cachorro já está familiarizado. O dono então pede que o animal pegue um brinquedo usando uma palavra desconhecida. Segundo Hare, a maioria dos cães escolhe o objeto estranho.

Livro

Muitas das descobertas de Hare estão relatadas no livro The Genius of Dogs, escrito em parceria com sua mulher, Vanessa Woods.
O livro será lançado no Brasil em 14 de novembro com o título Seu Cachorro é um Gênio.
Hare diz que ainda há muito a aprender sobre os cães, e conta com os dados dos milhares de animais cadastrados no Dognition para avançar nas pesquisas.
Segundo o cientista, saber o tipo de inteligência de um cachorro ajuda a melhorar as formas de adestramento e a identificar animais com perfis adequados para determinadas tarefas, como detecção de bombas.
Ao comparar os cães com outros animais, ele diz que a tarefa é difícil.
"Dizer qual animal é mais inteligente é um pouco como pensar em sua caixa de ferramentas, se seu martelo é uma ferramenta melhor que sua chave de fenda", afirma.
"Cada ferramenta é destinada para uma tarefa diferente. Então é difícil dizer qual a melhor. Depende do tipo de tarefa."

Fonte:www.bbc.co.uk/portuguese/noticias

Inventores testam tradutor de 'cachorrês'

Foto: No More Woof/Divulgação
 
Aparelho é protótipo e pode não funcionar bem, dizem criadores
Um grupo de inventores da Suécia e da Finlândia está testando um protótipo de tradutor de pensamentos de cachorros, que tenta "captar frequências" emitidas pelos animais e traduzi-las à linguagem humana.
O No More Woof (chega de latidos, em tradução livre), idealizado pela Sociedade Nórdica para a Invenção e Descoberta, é um pequeno aparelho acoplado à cabeça do cachorro, cujos sensores analisam padrões cerebrais dos cães. Esses padrões são então identificados e traduzidos para ideias que possam ser entendidas por humanos, como "estou com fome", "quem é você?", "estou cansado".
 
Os inventores nórdicos dizem que estão aplicando tecnologia já existente, de mapeamento da atividade cerebral humana, para entender os pensamentos caninos.

'Preliminar'

O lançamento é previsto para abril. O protótipo está disponível para pré-venda no site de financiamento coletivo Indiegogo, sob advertências dos criadores de que pode não funcionar perfeitamente por ser um "trabalho preliminar" que ainda está sendo calibrado e programado.
"Por enquanto, estamos apenas na superfície das possibilidades", diz o site do No More Woof. "O projeto está no 'berçário'. E, para ser sincero, a versão inicial é bastante rudimentar. Mas o primeiro computador também era uma porcaria."
Eles alegam que "o mais importante" do projeto é chamar a atenção para as possibilidades da ciência da linguagem animal.
A especialista em comportamento canino Nikki Brown explica à BBC que não é nada fácil tentar traduzir as sensações animais em linguagem humana, mas acha o aparelho nórdico bem-vindo.
"Tudo o que possa ajudar as pessoas a entender que elas precisam aprender a linguagem de seus animais é muito bom", diz ela, lembrando que comportamentos como o ato de balançar o rabo pode significar tanto estresse quanto alegria - e é preciso aprender a diferenciá-los.

Fonte: www.bbc.co.uk/portuguese/noticias

Cérebros humano e canino têm a mesma reação a vozes, sugere estudo

 
Cachorros em aparelho de ressonância magnética (Borbala Ferenczy)
 
Estudo mostrou que a mesma região do cérebro de cães e humanos é ativada pelo som de vozes
Donos de cachorros costumam afirmar que seus animais de estimação conseguem entendê-los. Um novo estudo publicado no periódico Current Biology sugere que essas pessoas podem estar certas.
Ao colocar cães em um equipamento de ressonância magnética, pesquisadores húngaros descobriram que o cérebro desses animais reage da mesma forma que um cérebro humano a vozes de pessoas.
 
Outros sons carregados de emoção, como choro ou risadas, também geraram reações parecidas, o que talvez explica o fato de cachorros conseguirem se sintonizar às emoções de seus donos, afirmam os pesquisadores.
"Acreditamos que cães e humanos têm um mecanismo bastante similar para processar informações emocionais", disse Attila Andics, da Universidade Eotvos Lorand e coordenador do estudo.

Sintonia

A pesquisa envolveu onze cães de estimação e comparou seus resultados aos de 22 voluntários humanos.
Para ambos os grupos, os cientistas tocaram 200 tipos diferentes sons, desde ruídos comuns, como o barulho de carros e de apitos, a sons emitidos por humanos (sem palavras) e por cães.

Cachorro em aparelho de ressonância magnética (Eniko Kubinyi)
 
Sons carregados de emoções, como risadas e choro, também geraram a mesma reação no cérebro dos cães e de pessoas
Os pesquisadores descobriram que uma região semelhante do cérebro – o polo temporal, que faz parte do lobo temporal – é ativada quando cães e pessoas ouvem vozes humanas.
"Já sabíamos que certas áreas no cérebro humano respondem mais fortemente a sons humanos do que a qualquer outro tipo de som", explicou Andics. "É uma grande surpresa isso ocorrer também no cérebro canino. É a primeira vez que vemos algo assim em um animal que não seja um primata."
O mesmo aconteceu quando sons como risadas e choros foram ouvidos. Uma área do cérebro conhecida como córtex auditivo primário foi ativada tanto em cachorros quanto em humanos.
Ao mesmo tempo, vocalizações caninas carregadas de emoção – como ganidos e latidos ferozes – também geraram uma reação parecida em todos os voluntários.
"Sabemos muito bem que cachorros conseguem se sintonizar ao sentimento de seus donos, e sabemos que um bom dono consegue identificar mudanças emocionais em seu cão – mas agora podemos começar a entender como isso é possível", afirmou Andics.
No entanto, apesar dos cachorros reagirem à voz humana, suas reações foram bem mais fortes em relação aos sons caninos.
Os cães também parecem ser menos capazes de distinguir entre ruídos e sons vocais em comparação com humanos.

Palavras

Cães e aparelho de ressonância magnética (Eniko Kubinyi)
 
Próximo passo do estudo é checar como o cérebro de cães reage quando eles ouvem palavras
Ao comentar sobre a pesquisa, Sophie Scott, do Instituto de Neurociência Cognitiva da Universidade College London, disse: "Os cães são animais muito interessantes de se investigar porque muitos de seus traços desses os tornam dóceis em relação aos humanos. Alguns estudos mostram que eles entendem muitas palavras e o que queremos dizer quando apontamos para alguma coisa".
Mas Scott acrescenta: "É algo bastante relevante encontrar isso em cães e não só em primatas, mas seria interessante também ver a reação desses animais a palavras. Risos e choros são parecidos com sons animais e por isso podem gerar esse tipo de reação.
"Um avanço seria demonstrar sensibilidade dos cães a palavras no idioma de seus donos."
Segundo Andics, este será o foco da próxima série de testes da pesquisa.

Fonte: www.bbc.co.uk
Rebecca Morelle
Repórter de Ciências do BBC World Service

Lassie, um dos íconis de Hollywood

 

A Lassie é uma cadela de raça Colley, heroína da série de Eric Knight, “Lassie” que inspirou vários filmes e séries televisivas. O primeiro filme inspirado na série data a 1943.
À parte dos filmes, a Lassie também teve uma série de televisão. Esta começou a 1954 até 1974 e nela a cadela teve vários donos. Primeiro Jeff e Timmy, uns agricultores, posteriormente Corey, um ranger e no final da série a cadela leva um caminho solitário, sem um dono fixo. Nos anos 1970, Lassie foi também heroína de uma série de desenhos animados de nome “Lassie Rescue Rangers”.

O primeiro cão que interpretou o papel de Lassie chamava-se “Pal”. O seu proprietário não podia educar-lhe, mas assim com um contrato com uma empresa já era possível educar o animal. Mas como não pôde pagar a factura, Pal acabou por aprender por si mesmo. Antes da sua morte, Pal foi cruzado com várias fêmeas, sendo pai de muitos cachorros. Nove dos seus descendentes directos o sucederam no papel de Lassie.
 
O filme que deu origem à lendária cadela Lassie é um notável filme de aventuras juvenil, com Elizabeth Taylor e Roddy McDowall em princípio de carreira.

Na Inglaterra, nos anos negros que se seguiram à Grande Guerra, vive o pequeno Joe que é dono de uma fabulosa cadela collie chamada Lassie, que todos os dias o vai esperar à saída da escola. Porém, devido a dificuldades de dinheiro a família é obrigada a vender Lassie ao duque de Rudling, cuja neta Priscilla fica encantada. Joe, por seu lado, tenta superar a sua enorme tristeza enquanto Lassie tenta fugir para ir ter com o seu antigo dono. O duque leva Lassie para a Escócia onde Priscilla a liberta. Mas a longa viagem da Escócia até casa de Joe vai transformar-se numa incrível odisseia para Lassie.
Lassie, O Regresso, uma pequena produção juvenil da MGM em 1943, iria transformar-se num grande êxito, nesses difíceis anos da guerra, e dar origem a uma das mais inesperadas lendas de Hollywood, a cadela Lassie.

Baseando-se num romance de Eric Knight, Fred M. Wilcox, assina uma tocante história de amizade entre um garoto e a sua cadela, que atravessa sozinha a Inglaterra para ir ao seu encontro, ao longo de uma viagem recheada de perigos e imprevistos. Um belo e inesquecível clássico do filme de aventuras juvenil, servido por um grande elenco, onde se contam os nomes de veteranos como Donald Crisp ou May Whitty e duas jovens promessas que o tempo se encarregaria de tornar tão célebres como a própria Lassie: Elizabeth Taylor e Roddy McDowall.

Todos os cães que interpretaram Lassie eram machos, pois as fêmeas da espécie perdem a sua pelagem uma vez por ano, o que impedia de gravar o ano inteiro.
A fama da Lassie alcançou tal nível de popularidade que inclusive possui uma estrela da fama no famoso “Walk of Fame” em Hollywood.

Fonte: (pesquisa google)

quarta-feira, 5 de março de 2014

Passeio com cães

A idéia deste vídeo é mostrar a postura do condutor, e mostrar que é possível passear com vários cães ao mesmo tempo.
 
 
 
 
 
Obrigado por assistir.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Problemas dermatológicos em cães

 
Se o pelo do seu amigão não anda bem, caindo ou com falhas, ele pode estar com algum problema de pele. Conheça as causas mais comuns.
Os principais problemas dermatológicos dos cães são as dermatites alérgicas, dermatites parasitárias (sarnas), as micoses superficiais e as piodermatites.
 
 
Alergias
Dentre as alergias, a mais frequente em nosso país é a alergia à picada de pulgas. Isto ocorre devido às condições climáticas favoráveis à procriação deste inseto, ocorrendo uma grande incidência desta alergia em meses mais quentes. Atualmente, existem várias maneiras de controlar esse problema, desde "anticoncepcionais para pulgas", dados ao cão e ao gato por via oral, até inseticidas dotados de prolongada ação residual.
A atopia, alergia desencadeada por inalantes (ácaros, bolores e pólen) é o segundo tipo mais frequente de alergia em cães, e pode ser diagnosticada através de exame de sangue específico. Em terceiro lugar situa-se a alergia alimentar, sendo os alimentos de origem proteica (carne bovina e frango) os principais envolvidos.
Deve-se lembrar que a maioria das rações comerciais são constituídas basicamente por esses ingredientes, não estando, portanto, excluídas como potenciais causadoras de alergia alimentar.

Sarnas
Existem 2 tipos: a escabiose, transmissível a outros animais e ao homem, e a sarna negra ou demodécica, transmitida apenas da mãe para os filhotes nas primeiras horas de vida. Esta última causa lesões geralmente mais graves do que aquelas desencadeadas pela escabiose, e pode ser controlada, mas não curada totalmente.
Portanto, fêmeas que apresentam ou apresentaram quando filhotes a sarna negra, não devem procriar a fim de evitar-se maior disseminação desta doença. Curiosamente, a escabiose felina pode ser transmitida ao cão e vice-versa, e ambas (felina e canina) podem ser transmitidas ao homem.

Micoses
As micoses superficiais são mais frequentes em cães e gatos jovens (menores de 1 ano de idade) e são adquiridas através do contato com a terra, fômites contaminados (pentes, toalhas, tapetes...) e com outros animais. Estas também são potencialmente transmissíveis ao homem.

Piodermites (infecções bacterianas da pele)
Podem aparecer como consequência de qualquer uma das doenças acima citadas, sendo portanto, extremamente frequentes. Muitas vezes são confundidas com micoses ou alergias pelo clínico geral não especialista, pois assumem aspectos diversos e variados, assemelhando-se a outras dermatites. Além de diagnosticar e tratar a piodermite, é fundamental que se investigue as suas causas a fim de se evitar que ela reapareça.

Problemas hormonais
Diabetes mellitus, hipotireoidismo (diminuição da atividade das glândulas tireoides) e hiperadrenocorticismo (aumento da atividade das glândulas adrenais), podem levar a piodermites crônicas e recidivantes (que melhoram e depois reaparecem), além de causar queda do pelame e alteração na cor da pele e do pelo, podendo ainda estar acompanhadas de obesidade.

A melhor forma de prevenir a maioria dos problemas de pele dos cães se dá através da escovação diária do pelo e de banhos cuja frequência ideal (semanal, quinzenal ou mensal) depende do tipo de pelagem, das condições climáticas e de manejo nas quais o animal é criado. Já os gatos, extremamente asseados, dispensam os banhos frequentes, exceto quando apresentam dermatites, a exemplo da sarna, da micose e das piodermites.


Problemas de pele em cães e gatos
0 termo dermatose é usado genericamente para descrever problemas relacionados às alterações da pele e pelagem. 0 diagnóstico preciso, ou seja, o conhecimento da causa de uma dermatose, é fundamental para a indicação do tratamento correto e, como consequência, o sucesso da cura.

Resumidamente, podemos destacar as seguintes DERMATOSES:
 
As relacionadas às carências nutricionais, como por exemplo a falta do mineral ZINCO, de vitaminas A, D, E, do Complexo B, Ácido Oleico e Linóleo.
Outras, devido a mudanças do Ph da pele e consequente baixa da resistência cutânea, muitas vezes causadas por banhos excessivos e com produtos inadequados.
As dermatites de contato, causadas pela exposição direta da pele com materiais de natureza variada, como os orgânicos (vegetais, urina...) e os sintéticos (produtos de limpeza à base de amoníaco, solventes, varsol, removedores, cresóis, fenóis, etc..), ou mesmo contato direto com material plástico das vasilhas, bebedouros, tapetes e carpetes, sintéticos, etc..
As de natureza psicossomáticas comuns em animais confinados e estressados.
Dermatites de contágio como as parasitárias, bacterianas, fúngicas e virais.
As decorrentes de problemas metabólicos como a uremia e diabetes.
As de etiologia (causa) mais complexas, geralmente hereditárias, como o pênfigo, Lupus, Ectiose, etc..
As relacionadas com deficiência imunológica como a Atopia canina, Demodicose, Estaphilococose, etc.
As de origem hormonal causadas pelos desequilíbrios hormonais relativos às disfunções ovarianas, testiculares, das glândulas adenais.

 
Métodos de diagnóstico:
Variam desde a observação clínica dos sintomas a exames laboratoriais altamente sofisticados. Podemos destacar os seguintes exames:
Raspados de pele/pelos com observação microscópica, meios de cultura para bactérias e fungos
Biópsia de pele para exame histopatológico
Teste da lâmpada de Wood (para fungos - micoses)
Teste intradérmico para diagnóstico alérgico (inocula-se várias substâncias para testar a sensibilidade do animal)
Rast test (teste de alergia usando-se uma amostra de sangue)
Exames de bioquímica do sangue

Devido a essa enorme complexidade, é fundamental a presença do profissional especializado e atualizado com as mais recentes descobertas científicas. Muitas vezes, recebo animais que já foram submetidos a vários tratamentos de maneira empírica (experimental), alguns altamente intoxicados devido a doses excessivas de medicamentos, especialmente antibióticos, corticoides e quimioterápicos. Nesses casos é necessário estabelecer um esquema de tratamento desintoxicante para, em seguida, iniciar o tratamento específico.
Gostaria de enfatizar o uso de imunoterapia (vacinas) nas dermatoses de caráter sistêmico. Apresenta o grande benefício de não ter efeitos colaterais nocivos ao organismo, visando o tratamento curativo, e não o sintomático.
Como exemplo, tenho obtido excelentes resultados no tratamento de dermatites de natureza alérgica com a utilização de vacina composta de alérgenos inalantes (obtido através de extrato concentrado purificado e padronizado por manipulação laboratorial de dezenas de materiais como: pólen, lã, pelo e pele de animais, gramíneas, insetos, fungos, leveduras, etc..) associada ao IGG Parvum (imunoestimulante). O animal recebe, semanalmente, uma dose progressiva da vacina, objetivando a formação de anticorpos pelo organismo e, consequentemente, aumentando a resistência orgânica. É um processo lento onde os primeiros sintomas poderão levar meses para aparecerem.
Com o passar do tempo, os resultados obtidos são cada vez mais positivos. Lentamente observamos o controle da doença ou até a cura definitiva.

Fonte: www.dermatopet.com.br www.webanimal.com.br
Cibele Nahas Mazzei (CRMV SP 6011)
M. V. Mestre em Dermatologia Veterinária pela USP
 
Roberto Migliano Monteleone   médico veterinário (CRMV SP 1833)