domingo, 9 de março de 2014

Universidade britânica usa cão para dar apoio a estudantes

Jack, o cão terapeuta (Foto: Universidade de Bournemouth)

Dona diz que cão é calmo até perceber alguém triste ou perturbado
Uma universidade em Dorset, na região sudoeste da Inglaterra, está usando um cachorro para ajudar estudantes que precisam de apoio no aprendizado.
Jack, um shih tzu de três anos, foi trazido para a Universidade de Bournemouth para auxiliar estudantes com problemas de saúde mental ou problemas físicos ou sensoriais.
 
Carolyn Atherton, professora e dona de Jack, afirmou que ele é um animal calmo, mas se percebe que alguém está com problemas, ele corre para ajudar.
O trabalho de Jack foi criado como parte de um projeto junto com um grupo local de voluntários chamado Caring Canines ("Cães Atenciosos", em tradução livre).
Agora, o shih tzu passa o dia no escritório junto com sua dona nas aulas individuais e "atende" até 12 estudantes por semana.
Segundo Atherton, Jack ajuda os estudantes a relaxarem. Também ajuda na concentração e a lidar melhor com tarefas difíceis.
"Sempre pergunto antes aos estudantes se eles estão satisfeitos com a presença dele aqui. Até agora ninguém disse que não", afirmou a dona do cãozinho.
"Ele sempre os faz sorrir", disse.
"Ele é um cachorrinho com uma grande presença, um personagem. Ele é muito relaxado, mas ele também tem seus momentos de maluquice."
"Todos nós achamos sua indiferença engraçada. Mas se alguém estiver chateado, ele é (rápido) como um tiro", acrescentou Atherton.

Fonte: www.bbc.co.uk/portuguese/noticias

O que cães estão dizendo quando movem o rabo?

rabo de cachorro | Getty
 
Movimento do rabo pode indicar variação de humor
Cientistas italianos realizaram um estudo que dá novas pistas sobre como o movimento do rabo dos cachorros pode ser um indicativo do que o animal está sentindo no momento.
Pesquisas anteriores tinham revelado que, quando estão felizes, os cachorros abanam mais o rabo para a direita, enquanto cachorros nervosos balançam o rabo mais para a esquerda.
Pesquisadores dizem que essa nova descoberta pode ajudar donos, veterinários e treinadores a ter uma compreensão melhor das emoções dos animais.

Movendo o rabo

Os pesquisadores, da Universidade de Trento, testaram a reação dos cães colocando-os diante de um monitor que exibia imagens de outros cachorros.
No estudo, publicado na revista científica Current Biology, eles monitoraram os batimentos cardíacos e o comportamento dos animais.
Os cientistas observaram que os cachorros, ao verem cães sem expressão facial que balançavam o rabo para a direita, mantiveram-se relaxados.
No entanto, ao se depararem com um cão que abanava seu rabo para a esquerda, os cães imediatamente ficavam ansiosos e seus batimentos cardíacos aceleravam.
O professor Georgio Vallortigara, neurocientista da Universidade de Trento, acredita que os cães aprendem a identificar como os movimentos de rabos de outros cachorros podem ser ou não fonte de preocupação para eles, e que sua reação está mais ligada a isso do que a uma possível tentativa de comunicação entre os animais.
O especialista britânico em comportamento canino John Bradshaw também cita um outro estudo, da Universidade de Lincoln, na que aponta que cachorros pendem a cabeça para a esquerda quando olham para um cachorro agressivo, e para a direita quando veem um cachorro feliz.
Para ele, o próximo passo é realizar um estudo em que cachorros reagem à ação de cachorros reais e não a imagens de outros cães, como no caso do estudo italiano e de uma outra pesquisa em que os animais foram postos diante de cachorros-robôs.

Fonte:www.bbc.co.uk/portuguese/noticias

'São mais inteligentes do que se imagina', diz cientista que criou teste para cães

 
O cientista Brian Hare, sua mulher, Vanessa Woods, e seu cachorro, Tasmania (Foto: Gretchen Mathison/Divulgação)
Cientista diz que cachorros são os melhores em interpretar gestos humanos
Com a experiência de 18 anos dedicados ao estudo do comportamento canino, o antropólogo americano Brian Hare garante a quem tem um cachorro: seu mascote é mais esperto do que você imagina.
Segundo Hare, outros animais podem até ser mais inteligentes, mas nenhum consegue interpretar os gestos humanos e usar isso a seu favor da maneira que os cães fazem.
"Essencialmente, eles nos usam como ferramentas em diversos contextos."
Hare afirma que essa inteligência social mais apurada faz dos cães os mamíferos mais bem-sucedidos do planeta – depois dos humanos.
Para aqueles que querem testar a inteligência de seus cães, Hare criou no início deste ano o site Dognition, que também fornece dados para estudos científicos.
Os testes, em formato de jogos, têm duração de até 30 minutos e identificam habilidades como memória, empatia, raciocínio e comunicação. O objetivo não é descobrir o QI do cão, e sim seu tipo de comportamento. Em um dos testes (descrito abaixo), por exemplo, uma experiência simples com dois copos revela se o cão toma decisões baseadas na memória ou na empatia com o dono.

Sobrevivência do mais amigável

Além de permitir que os donos aprendam mais sobre seus cães, o site, que cobra pelos testes, é um imenso banco de dados para as pesquisas de Hare, que comanda o Centro de Cognição Canina na Universidade de Duke, na Carolina do Norte, onde é professor.
O cientista começou a estudar o comportamento dos animais na época da faculdade, com a ajuda do cão da família, Oreo.
Ele comprovou, por meio de testes de memória e raciocínio, que Oreo tinha o tipo de inteligência social que permitia interpretar gestos humanos, ao contrário de chimpanzés ou lobos.
De acordo com Hare, a inteligência social dos cães é resultado do convívio com humanos, iniciado quando seus ancestrais, os lobos, começaram a se aproximar de áreas habitadas.
O antropólogo diz que a seleção natural teria favorecido os lobos mais amigáveis, que souberam decifrar melhor as intenções dos humanos e perceberam as vantagens de se aproximar deles para sobreviver.
"Muitas das habilidades sociais que amamos nos nossos cães são resultado da domesticação. Mas isso não quer dizer, necessariamente, que os humanos decidiram criar cachorros. Há indícios de que provavelmente grupos de lobos nos escolheram e acidentalmente se autodomesticaram", afirma.

Crianças

Esse convívio aprimorou a capacidade dos cachoros de ler os sinais dos humanos e deduzir o que querem dizer, de maneira semelhante à de crianças pequenas.

Teste o tipo de inteligência de seu cão:

Brian Hare e o teste de inteligência para cães (Foto: Dognition)
Peça a um ajudante para segurar seu cão, de frente para você, a cerca de um metro e meio de distância
Coloque dois copos no chão, de cabeça para baixo, um à sua esquerda e outro à direita
Coloque comida embaixo de um dos copos
Levante o copo com a comida escondida e mostre para o cão.
Coloque o copo de volta, escondendo a comida
Aponte para o copo que não tem comida
Peça para seu ajudante soltar o cão
Se seu cão age mais por empatia, ele vai escolher o copo para o qual você está apontando
Se ele toma suas decisões baseado na memória, vai escolher o copo com comida

"De modo geral, crianças e cães são muito parecidos no modo como se comunicam, baseando-se na comunicação gestual", diz Hare.
O cientista observa que, assim como as crianças, os cães aprendem palavras por meio de associações.
Ele cita dois testes. Em um deles, os pais mostram um brinquedo vermelho e outro verde a uma criança. Pedem então o brinquedo "cromo", não o vermelho. Mesmo sem saber o significado da palavra, a maioria das crianças vai pegar o verde.
No outro teste, com um cão, um objeto estranho é colocado em meio a brinquedos com que o cachorro já está familiarizado. O dono então pede que o animal pegue um brinquedo usando uma palavra desconhecida. Segundo Hare, a maioria dos cães escolhe o objeto estranho.

Livro

Muitas das descobertas de Hare estão relatadas no livro The Genius of Dogs, escrito em parceria com sua mulher, Vanessa Woods.
O livro será lançado no Brasil em 14 de novembro com o título Seu Cachorro é um Gênio.
Hare diz que ainda há muito a aprender sobre os cães, e conta com os dados dos milhares de animais cadastrados no Dognition para avançar nas pesquisas.
Segundo o cientista, saber o tipo de inteligência de um cachorro ajuda a melhorar as formas de adestramento e a identificar animais com perfis adequados para determinadas tarefas, como detecção de bombas.
Ao comparar os cães com outros animais, ele diz que a tarefa é difícil.
"Dizer qual animal é mais inteligente é um pouco como pensar em sua caixa de ferramentas, se seu martelo é uma ferramenta melhor que sua chave de fenda", afirma.
"Cada ferramenta é destinada para uma tarefa diferente. Então é difícil dizer qual a melhor. Depende do tipo de tarefa."

Fonte:www.bbc.co.uk/portuguese/noticias

Inventores testam tradutor de 'cachorrês'

Foto: No More Woof/Divulgação
 
Aparelho é protótipo e pode não funcionar bem, dizem criadores
Um grupo de inventores da Suécia e da Finlândia está testando um protótipo de tradutor de pensamentos de cachorros, que tenta "captar frequências" emitidas pelos animais e traduzi-las à linguagem humana.
O No More Woof (chega de latidos, em tradução livre), idealizado pela Sociedade Nórdica para a Invenção e Descoberta, é um pequeno aparelho acoplado à cabeça do cachorro, cujos sensores analisam padrões cerebrais dos cães. Esses padrões são então identificados e traduzidos para ideias que possam ser entendidas por humanos, como "estou com fome", "quem é você?", "estou cansado".
 
Os inventores nórdicos dizem que estão aplicando tecnologia já existente, de mapeamento da atividade cerebral humana, para entender os pensamentos caninos.

'Preliminar'

O lançamento é previsto para abril. O protótipo está disponível para pré-venda no site de financiamento coletivo Indiegogo, sob advertências dos criadores de que pode não funcionar perfeitamente por ser um "trabalho preliminar" que ainda está sendo calibrado e programado.
"Por enquanto, estamos apenas na superfície das possibilidades", diz o site do No More Woof. "O projeto está no 'berçário'. E, para ser sincero, a versão inicial é bastante rudimentar. Mas o primeiro computador também era uma porcaria."
Eles alegam que "o mais importante" do projeto é chamar a atenção para as possibilidades da ciência da linguagem animal.
A especialista em comportamento canino Nikki Brown explica à BBC que não é nada fácil tentar traduzir as sensações animais em linguagem humana, mas acha o aparelho nórdico bem-vindo.
"Tudo o que possa ajudar as pessoas a entender que elas precisam aprender a linguagem de seus animais é muito bom", diz ela, lembrando que comportamentos como o ato de balançar o rabo pode significar tanto estresse quanto alegria - e é preciso aprender a diferenciá-los.

Fonte: www.bbc.co.uk/portuguese/noticias

Cérebros humano e canino têm a mesma reação a vozes, sugere estudo

 
Cachorros em aparelho de ressonância magnética (Borbala Ferenczy)
 
Estudo mostrou que a mesma região do cérebro de cães e humanos é ativada pelo som de vozes
Donos de cachorros costumam afirmar que seus animais de estimação conseguem entendê-los. Um novo estudo publicado no periódico Current Biology sugere que essas pessoas podem estar certas.
Ao colocar cães em um equipamento de ressonância magnética, pesquisadores húngaros descobriram que o cérebro desses animais reage da mesma forma que um cérebro humano a vozes de pessoas.
 
Outros sons carregados de emoção, como choro ou risadas, também geraram reações parecidas, o que talvez explica o fato de cachorros conseguirem se sintonizar às emoções de seus donos, afirmam os pesquisadores.
"Acreditamos que cães e humanos têm um mecanismo bastante similar para processar informações emocionais", disse Attila Andics, da Universidade Eotvos Lorand e coordenador do estudo.

Sintonia

A pesquisa envolveu onze cães de estimação e comparou seus resultados aos de 22 voluntários humanos.
Para ambos os grupos, os cientistas tocaram 200 tipos diferentes sons, desde ruídos comuns, como o barulho de carros e de apitos, a sons emitidos por humanos (sem palavras) e por cães.

Cachorro em aparelho de ressonância magnética (Eniko Kubinyi)
 
Sons carregados de emoções, como risadas e choro, também geraram a mesma reação no cérebro dos cães e de pessoas
Os pesquisadores descobriram que uma região semelhante do cérebro – o polo temporal, que faz parte do lobo temporal – é ativada quando cães e pessoas ouvem vozes humanas.
"Já sabíamos que certas áreas no cérebro humano respondem mais fortemente a sons humanos do que a qualquer outro tipo de som", explicou Andics. "É uma grande surpresa isso ocorrer também no cérebro canino. É a primeira vez que vemos algo assim em um animal que não seja um primata."
O mesmo aconteceu quando sons como risadas e choros foram ouvidos. Uma área do cérebro conhecida como córtex auditivo primário foi ativada tanto em cachorros quanto em humanos.
Ao mesmo tempo, vocalizações caninas carregadas de emoção – como ganidos e latidos ferozes – também geraram uma reação parecida em todos os voluntários.
"Sabemos muito bem que cachorros conseguem se sintonizar ao sentimento de seus donos, e sabemos que um bom dono consegue identificar mudanças emocionais em seu cão – mas agora podemos começar a entender como isso é possível", afirmou Andics.
No entanto, apesar dos cachorros reagirem à voz humana, suas reações foram bem mais fortes em relação aos sons caninos.
Os cães também parecem ser menos capazes de distinguir entre ruídos e sons vocais em comparação com humanos.

Palavras

Cães e aparelho de ressonância magnética (Eniko Kubinyi)
 
Próximo passo do estudo é checar como o cérebro de cães reage quando eles ouvem palavras
Ao comentar sobre a pesquisa, Sophie Scott, do Instituto de Neurociência Cognitiva da Universidade College London, disse: "Os cães são animais muito interessantes de se investigar porque muitos de seus traços desses os tornam dóceis em relação aos humanos. Alguns estudos mostram que eles entendem muitas palavras e o que queremos dizer quando apontamos para alguma coisa".
Mas Scott acrescenta: "É algo bastante relevante encontrar isso em cães e não só em primatas, mas seria interessante também ver a reação desses animais a palavras. Risos e choros são parecidos com sons animais e por isso podem gerar esse tipo de reação.
"Um avanço seria demonstrar sensibilidade dos cães a palavras no idioma de seus donos."
Segundo Andics, este será o foco da próxima série de testes da pesquisa.

Fonte: www.bbc.co.uk
Rebecca Morelle
Repórter de Ciências do BBC World Service

Lassie, um dos íconis de Hollywood

 

A Lassie é uma cadela de raça Colley, heroína da série de Eric Knight, “Lassie” que inspirou vários filmes e séries televisivas. O primeiro filme inspirado na série data a 1943.
À parte dos filmes, a Lassie também teve uma série de televisão. Esta começou a 1954 até 1974 e nela a cadela teve vários donos. Primeiro Jeff e Timmy, uns agricultores, posteriormente Corey, um ranger e no final da série a cadela leva um caminho solitário, sem um dono fixo. Nos anos 1970, Lassie foi também heroína de uma série de desenhos animados de nome “Lassie Rescue Rangers”.

O primeiro cão que interpretou o papel de Lassie chamava-se “Pal”. O seu proprietário não podia educar-lhe, mas assim com um contrato com uma empresa já era possível educar o animal. Mas como não pôde pagar a factura, Pal acabou por aprender por si mesmo. Antes da sua morte, Pal foi cruzado com várias fêmeas, sendo pai de muitos cachorros. Nove dos seus descendentes directos o sucederam no papel de Lassie.
 
O filme que deu origem à lendária cadela Lassie é um notável filme de aventuras juvenil, com Elizabeth Taylor e Roddy McDowall em princípio de carreira.

Na Inglaterra, nos anos negros que se seguiram à Grande Guerra, vive o pequeno Joe que é dono de uma fabulosa cadela collie chamada Lassie, que todos os dias o vai esperar à saída da escola. Porém, devido a dificuldades de dinheiro a família é obrigada a vender Lassie ao duque de Rudling, cuja neta Priscilla fica encantada. Joe, por seu lado, tenta superar a sua enorme tristeza enquanto Lassie tenta fugir para ir ter com o seu antigo dono. O duque leva Lassie para a Escócia onde Priscilla a liberta. Mas a longa viagem da Escócia até casa de Joe vai transformar-se numa incrível odisseia para Lassie.
Lassie, O Regresso, uma pequena produção juvenil da MGM em 1943, iria transformar-se num grande êxito, nesses difíceis anos da guerra, e dar origem a uma das mais inesperadas lendas de Hollywood, a cadela Lassie.

Baseando-se num romance de Eric Knight, Fred M. Wilcox, assina uma tocante história de amizade entre um garoto e a sua cadela, que atravessa sozinha a Inglaterra para ir ao seu encontro, ao longo de uma viagem recheada de perigos e imprevistos. Um belo e inesquecível clássico do filme de aventuras juvenil, servido por um grande elenco, onde se contam os nomes de veteranos como Donald Crisp ou May Whitty e duas jovens promessas que o tempo se encarregaria de tornar tão célebres como a própria Lassie: Elizabeth Taylor e Roddy McDowall.

Todos os cães que interpretaram Lassie eram machos, pois as fêmeas da espécie perdem a sua pelagem uma vez por ano, o que impedia de gravar o ano inteiro.
A fama da Lassie alcançou tal nível de popularidade que inclusive possui uma estrela da fama no famoso “Walk of Fame” em Hollywood.

Fonte: (pesquisa google)

quarta-feira, 5 de março de 2014

Passeio com cães

A idéia deste vídeo é mostrar a postura do condutor, e mostrar que é possível passear com vários cães ao mesmo tempo.
 
 
 
 
 
Obrigado por assistir.